A resistência cultural a medidas que visem maior transparência é a principal barreira para a implementação de boas práticas corporativas, segundo 62% de um total de 250 companhias consultadas na 3ª Pesquisa sobre Gerenciamento de Riscos e Governança, realizada pela empresa de auditoria KPMG. Em segundo lugar, com 38% das respostas, está o custo de implementação e comunicação dentro da companhia para melhoria da governança corporativa.
O trabalho aponta que, apesar da resistência, o tema vem ganhando importância dentro das empresas. Está entre as três prioridades da alta administração para 44% das companhias consultadas e em primeiro lugar para 9% delas. As áreas com maior necessidade de aprimoramento são gerenciamento de riscos, em 18% dos casos, e relacionamento com investidores, para 22%.
A pesquisa mostra também que um quarto das empresas tem um comitê de auditoria atuante. A maior parte delas, 38%, não possui um e 21% avaliam a sua constituição. Quanto à existência de um código de ética, 62% afirmaram tê-lo e, dessas, 90% disseram que ele está sendo efetivamente utilizado. O gerenciamento de riscos ganhou importância recentemente. Na pesquisa de 2002, 68% das empresas não pensavam em criar um cargo específico para o gerenciamento de riscos, número que baixou para 33% em 2003. A última consulta diagnosticou que 47% das companhias possuem um departamento de controle de riscos e que a auditoria interna executa a função em 29% dos casos.
A KPMG solicitou às companhias consultadas que indicassem os grupos tidos como referência nos aspectos ética, transparência e relacionamento com investidores. A Gerdau marcou presença nas três categorias e Vale do Rio Doce, Itaú e Pão de Açúcar em duas delas.
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