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As ofertas estão de volta
Empresas listadas na bolsa retomam captações; para as novatas, os títulos de dívida ainda são mais indicados

A escassez de ofertas iniciais de ações (IPO) pode estar com os dias contados. No mês passado, a VisaNet oficializou, junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), um pedido de registro. A companhia pretende ingressar no Novo Mercado com uma emissão exclusivamente secundária. A disposição de ser o primeiro IPO do ano tem explicações. Entre os acionistas vendedores estão a Columbus, controlada pelo Bradesco; a BB Investimentos, do Banco do Brasil; a SIP, empresa de participações do grupo Santander; a REB, também do Santander; além da Visa International. O mercado especula que a operação alcançaria a casa dos R$ 9 bilhões, cifra que renderia recursos significativos para as instituições financeiras.

Neste ano, a única a encarar o desafio de uma oferta pública durante a crise internacional foi a Redecard. Aberta desde 2007, a companhia fez a sua terceira captação em bolsa. Espera-se que a VisaNet e seu IPO sejam uma exceção, e que as próximas ofertas venham, assim como a da Redecard, de companhias já listadas. “Estamos trabalhando em duas ofertas, ambas follow on”, conta Ronald Herscovici, sócio do Souza, Cescon Avedissian, Barrieu e Flesch Advogados. Pelo mesmo caminho vai o escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, que trabalha atualmente em três operações: duas ofertas subsequentes, além da VisaNet.

A construtora MRV Engenharia, em reunião do conselho de administração realizada no último dia 29, decidiu emitir ações primárias. Do mesmo setor, a Gafisa informou a intenção de vender ações primárias que totalizariam entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões. A Natura, em fato relevante, comunicou que seus acionistas controladores contrataram assessores financeiros para estudo de uma oferta secundária. Além destas, a Brasil Foods (BRF), companhia que será resultado da união entre Sadia e Perdigão, aprovou emissão de R$ 4 bilhões.

Para as empresas que ainda não abriram o capital, a rota mais utilizada tem sido a emissão de títulos de dívida, especialmente debêntures e notas promissórias. “O volume aumentou, especialmente depois da flexibilização das regras da CVM para as ofertas com esforço restrito de venda”, comenta Renato Ximenes, sócio da área de mercado de capitais do Mattos Fillho.


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