A Securities and Exchange Commission (SEC) aprovou em dezembro as propostas para o novo modelo de governança corporativa da Bolsa de Nova York (Nyse). As mudanças, apresentadas um mês antes à comissão, foram concebidas por John Reed, presidente interino da Nyse chamado às pressas em setembro para apagar o incêndio deixado após a saída de Richard Grasso, executivo que renunciou à presidência acuado pela indignação do mercado com seu milionário pacote de remuneração.
Entre as reformas implementadas por Reed está a redução do conselho de administração da Nyse, que passou de 24 a 27 membros para 6 a 12 membros, fora os presidentes do conselho e da diretoria (CEO). Com exceção do CEO, todos os integrantes terão de ser independentes dos executivos, dos membros da bolsa e das companhias emissoras.
Haverá também um conselho dos executivos, o qual terá entre 20 e 25 participantes e funcionará pelo período de um ano. Nele estarão representadas as principais partes relacionadas à bolsa, entre elas as empresas-membros, os investidores institucionais e as companhias listadas. Será criado ainda um departamento de regulamentação autônomo, que irá definir regras, o orçamento e irá indicar as compensações dos funcionários seniores. Por fim, a Nyse terá quatro comitês constituídos apenas por conselheiros independentes, os quais serão criados para supervisionar as questões mais críticas como governança corporativa, remuneração de funcionários, auditoria e regulamentação.
Algumas das queixas quanto ao modelo de governança da Nyse referiam-se à independência dos conselheiros os quais, na opinião do mercado, era escolhidos sob forte influência do presidente da instituição. Outra preocupação era de que o conselho da bolsa contasse com uma presença maior dos representantes dos investidores.
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