Na quinta-feira, a CCR anunciou a conclusão de um acordo de leniência que envolve 750 milhões de reais. O acerto está relacionado atos de corrupção e lavagem de dinheiro em contrato de concessão firmado com o governo do Paraná, o Departamento de Estradas de Rodagem do estado e o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER).
Após negociações no âmbito da Lava Jato, a Rodonorte, subsidiária da CCR, admitiu ter se beneficiado de modificações contratuais em troca do pagamento de propina ao governo do Paraná. O montante a ser desembolsado pela Rodonorte é distribuído em pagamentos em dinheiro (35 milhões de reais), desconto de 30% em pedágios até 2021 (totalizando 350 milhões de reais) e obras adicionais nas rodovias (com custos estimados em 365 milhões de reais). Os processos serão monitorados externamente. Especificamente sobre os descontos aos usuários, a concessionária deverá fazer publicidade sobre a redução nos preços.
Em novembro do ano passado, a CCR já havia fechado acordo de leniência com o Ministério Público de São Paulo, num total de 81 milhões de reais, após ter admitido o pagamento de caixa dois a políticos.
04.03
– Volkswagen informa que disponibilizará sua plataforma de veículos elétricos, a Modular Electric Toolkit (MEB), a outras empresas. O primeiro parceiro será a startup de veículos elétricos e.GO Mobile AG. O plano inicial da montadora alemã envolve o lançamento de cerca de 15 milhões de veículos totalmente elétricos procedentes da plataforma.
06.03
– CSN contrata o banco Citi para buscar um comprador para seu fluxo futuro de minério de ferro, com pretensão de atingir 1 bilhão de dólares com a transação, segundo informações do jornal Valor Econômico.
– A gigante da fabricação de cervejas AB InBev planeja substituir o presidente de seu conselho de administração, Olivier Goudet, após comentários de que sua atuação no grupo de investimentos JAB Holdings poderia vir a representar um conflito de interesses, conforme noticiou o jornal britânico Financial Times.
– Justiça do Japão concede liberdade, sob pagamento de fiança, ao brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Renault-Nissan-Mitsubishi. Ele estava preso no país por suspeita de fraude e má-conduta financeira desde novembro passado. A fiança que possibilitou sua soltura foi de 1 bilhão de ienes, cerca de 35 milhões de reais.
07.03
– Xerox anuncia que planeja criar uma holding da qual será uma subsidiária, reorganizando assim sua estrutura corporativa, sem alterar operações, diretores e executivos. A holding terá ações listadas na Bolsa de Valores de Nova York, assim como a Xerox.
– Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decide encaminhar para o plenário aquisição da da Amazonas Distribuidora de Energia pelo Consórcio Oliveira Energia Atem, aprovada pela superintendência-geral da autarquia. A Atem atua no transporte e logística no setor de comércio, fornecimento e distribuição de combustíveis na região Norte e a Amazonas Distribuidora de Energia presta serviços no setor no estado do Amazonas.
08.03
– Cade aprova aquisição das empresas de refino e comercialização de derivados de petróleo Pasadena Refining System, PRSI Trading e PRSI Property Holding pela Chevron, sem restrições. As empresas adquiridas eram controladas pela Petrobras nos Estados Unidos e o Cade considerou que a operação não afeta diretamente o mercado nacional.
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