O conselho de administração da Oi autorizou, no dia 19 de julho, os diretores da companhia a discutir com credores, potenciais investidores e demais stakeholders possíveis alterações no plano de recuperação judicial da empresa, para que ele passe a prever aumentos de capital que totalizem 8 bilhões de reais. A ideia é que os recursos sejam destinados à ampliação dos investimentos da Oi, com foco principalmente em novos projetos de banda larga e cobertura de rede móvel.
Segunda-feira – 17
– BTG Pactual concorda com a devolução de 89 milhões de francos suíços ao EFG International pela venda do banco BSI. O EFG exigiu o acerto diante da descoberta de irregularidades envolvendo o BSI e o fundo soberano malaio 1MDB, que levaram autoridades suíças a aplicar uma multa. A venda havia sido fechada em outubro do ano passado, por 1,06 bilhão de francos suíços.
– Renova Energia concede direito de exclusividade por 60 dias à Brookfield para a negociação de um aporte de capital e a aquisição do controle da companhia por meio da compra das ações que estão sob posse da Light.
– Conselho de administração da Arteris aprova emissão de notas comerciais no valor de 650 milhões de reais. Os recursos serão utilizados para reforço do capital de giro da companhia e cobertura de custos relacionados a investimentos.
Terça-feira – 18
– Carrefour capta 5,12 bilhões de reais em sua estreia na B3. Maior IPO feito na Bolsa em 2017, a oferta levantou quase três vezes mais recursos que a da Azul, que movimentou 2 bilhões de reais em abril.
– Petrobras e Odebrecht iniciam tratativas para revisar o acordo de acionistas da Braskem, da qual são controladoras, com o objetivo de “aprimorar a governança e o relacionamento societário entre as partes, visando a criação de valor para todos os acionistas”. A iniciativa pode abrir espaço para a venda da participação da Petrobras na Braskem. Leia mais na reportagem “Braskem maculada”.
– Board do Magazine Luiza autoriza emissão de 300 milhões de reais em debêntures. Os títulos serão distribuídos com esforços restritos de venda.
– Comitê de orientação para divulgação de informações ao mercado (Codim) apresenta pronunciamento sobre a preparação da companhia aberta ao novo relatório do auditor independente.
Quarta-feira – 19
– CVM abre novo inquérito administrativo relacionado ao grupo JBS. A autarquia agora investiga a atuação da Eldorado Celulose e da Seara no mercado de derivativos cambiais em maio, às vésperas da divulgação da delação premiada de seus controladores.
– Estácio afirma desconhecer a informação divulgada pelo jornal Valor Econômico de que o acionista Chaim Zaher planeja aumentar sua participação no grupo educacional de cerca 10% para 20%.
– Itaúsa anuncia não ter mais interesse em adquirir participação societária na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Segundo a holding que controla o banco Itaú, o desinteresse foi motivado pela decisão da petroleira de abrir o capital da subsidiária, o que não permitiria a aquisição, pela Itaúsa, do controle da BR.
– Justiça suspende até 30 de outubro a ação contra Samarco, Vale e BHP Billiton que busca reparação pelos danos causados no rompimento de barragens em Mariana (MG) em 2015.
– JSL precifica oferta de sênior notes no mercado internacional em 325 milhões de dólares.
– Debenturistas da AES Eletropaulo aprovam migração da companhia para o Novo Mercado e a alteração do controle da empresa, que deixará de ser comandada pela AES Corporation e pelo BNDESPar após a conclusão do processo de listagem.
– Energisa inicia distribuição pública de debêntures no valor de 374,9 milhões de reais.
Quinta-feira – 20
– BNDES diz ter recebido pedido do governo federal para avaliar a viabilidade da privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). Em comunicado de fato relevante, o controlador confirmou negociações que podem levar à alienação de suas ações.
– Após reestruturação, CAB Ambiental transforma-se na Iguá Saneamento. Entre as mudanças está a saída da Galvão Participações da gestão da companhia, por exigência de credores.
Sexta-feira – 21
– Vulcabrás, dona da marca Azaleia, avalia alternativas de captação de recursos para a companhia. Em fevereiro, a empresa já havia feito comunicado semelhante.
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