– Banco Central (BC) anuncia, na sexta-feira, 10, a aprovação da compra de parte da XP Investimentos pelo Itaú. O banco irá adquirir 30,1% do capital votante da XP. Somadas as ações preferenciais, a fatia do Itaú será de 49,9% do capital total. Para preservar a independência da XP, o BC impôs que o Itaú seja sócio minoritário até 2026 e proibiu que indique executivos para a gestão da plataforma de investimentos. Além disso, por quinze anos, o Itaú não poderá acessar o banco de dados de clientes da XP, bem como influenciar as reuniões do grupo de controle. Em caso de descumprimento do acordo, o Itaú terá de pagar multa de 2 bilhões de reais, e a XP, de 500 milhões.
06.08
– Netshoes informa à Securities and Exchanges Comission (SEC) a venda de sua operação mexicana para o fundo de private equity Grupo Sierra Capital. O valor da transação não foi revelado. Em teleconferência a investidores na sexta-feira, 10, Marcio Kumruian, presidente da Netshoes, afirmou que mais mudanças devem ser feitas na operação da empresa. A varejista registrou, no segundo trimestre deste ano, um prejuízo de 38 milhões de reais — a perda é 8,6% maior do que a anunciada um ano antes. A receita líquida também caiu 2,5%, para 450 milhões de reais.
– 3ª Turma do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) começa a julgar a possibilidade de o Itaú fechar conta corrente da corretora de moedas virtuais Mercado Bitcoin. Antes do Itaú, os bancos Santander e Banco do Brasil já haviam encerrado contas da corretora. Quando o Itaú tentou seguir o mesmo caminho, alegando desinteresse comercial na manutenção da conta, a Mercado Bitcoin decidiu acionar a Justiça. Nas duas primeiras instâncias, a corretora perdeu a causa.
07.08
– Por meio de sua conta no Twitter, Elon Musk, presidente e fundador da Tesla, diz cogitar fechar o capital da companhia, pagando aos sócios 420 reais por ação. Após o anúncio, os papéis da Tesla sofreram intensa valorização e, ao final do pregão, valiam 379,59 dólares, aumento de 11% em relação à cotação do dia anterior.
08.08
– Em teleconferência, Benjamin Steinbruch, presidente e principal acionista da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), promete vender mais ativos para diminuir o endividamento da empresa. Segundo ele, o objetivo é obter uma desalavancagem de 1,5 bilhão de dólares — o valor considera apenas a redução da dívida líquida pela alienação de negócios e a venda de minério de ferro futuro. A CSN planeja se desfazer de usinas de aço em Portugal e na Alemanha.
09.08
– Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abre novo processo sancionador contra Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. Juntamente com outras pessoas que integravam o conselho de administração da companhia, eles são acusados de não terem monitorado adequadamente a política de hedge da JBS. Outras duas investigações contra os irmãos — que apuram episódios relacionados a insider trading, manipulação de mercado e abuso de poder de controle — já têm acusações formuladas pela autarquia.
10.08
– BRF divulga balanço referente ao segundo trimestre deste ano. No período, a companhia de alimentos apresentou prejuízo líquido de 1,574 bilhão de dólares. A perda foi 848% maior do que a registrada entre abril e junho do ano passado, quando a última linha do balanço ficou negativa em 166 milhões de dólares. Em carta assinada por seu presidente global, Pedro Parente, e pelo vice-presidente global e diretor financeiro da empresa, Lorival Luz, a BRF afirmou que o resultado foi “fortemente impactado por fatores externos, mudanças de mercado, de contexto geopolítico e incertezas do cenário doméstico”.
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