Diante da repercussão positiva do avanço do PIB brasileiro no segundo trimestre deste ano, o Ibovespa recuperou, na última quinta-feira, o patamar de 100 mil pontos. O indicador encerrou o último pregão da semana, o de sexta-feira, em 101.134 pontos, com alta de 0,61%. O IBGE informou que no período de abril a junho o PIB teve aumento de 0,4% na comparação com o primeiro trimestre do ano; sobre o segundo trimestre de 2018 o avanço foi de 1%. Em valores correntes, o PIB nacional somava 1,78 trilhão de reais no fim de junho.
O tom mais ameno da retórica da guerra comercial travada entre Estados Unidos e China contribuiu para um ambiente mais calmo nos mercados internacionais, e a bolsa brasileira refletiu essa tendência nos últimos dias. No câmbio, entretanto, a pressão de alta do dólar persiste. Na última quarta-feira (28), o dólar se aproximou da marca histórica de 4,20 reais, o que levou o Banco Central a injetar dólares no mercado à vista pela primeira vez desde 2009. As tensões na Argentina favorecem a instabilidade do mercado cambial no Brasil.
26.08
– A indústria brasileira de fundos de investimento teve captação líquida de 25,9 bilhões de reais entre os dias 1º e 23 de agosto, de acordo com Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No período destacaram-se os fundos de renda fixa, com captação líquida de 8,6 bilhões de reais. No ano, o saldo da indústria está positivo em 192,3 bilhões de reais.
– O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que a China pediu para “voltar à mesa das negociações”. No mesmo dia, Liu He, vice-primeiro-ministro e principal negociador comercial chinês, declarou que seu país “se opõe firmemente” à escalada da guerra comercial com os americanos.
27.08
– O governo da Suécia pretende investigar os investimentos dos fundos de pensão públicos do país no Brasil e em toda a América do Sul, motivado pelas queimadas na Amazônia, informou o ministro sueco das Finanças, Per Bolund, ao jornal local Dagens Nyheter.
28.08
– BNDES apresenta lucro líquido de 13,808 bilhões de reais no primeiro semestre de 2019, montante que representa uma alta de 190,1% em relação ao lucro de 4,76 bilhões de reais obtido em igual período do ano passado.
– O presidente da Argentina, Mauricio Macri, pede moratória ao FMI relacionada a dívidas do país, num montante de 56 bilhões de dólares, cujos vencimentos começam em 2021.
– CVM abre audiência pública relacionada ao ambiente regulatório experimental. O chamado sandbox tem um conjunto de normas mais simples, flexíveis e com menor grau de supervisão, implementadas de forma a permitir que empresas novatas testem tecnologias inovadoras. A CVM pretende selecionar um grupo que receberá autorizações temporárias para testar novos modelos de negócio.
29.08
– Banco Original anuncia lucro líquido de 3,601 milhões de reais no primeiro semestre, uma alta de 67,3% na comparação com o intervalo de janeiro a junho de 2018.
– CVM e Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) assinam acordo de cooperação técnica para desenvolvimento e regulamentação desse mercado no País. A parceria envolve também a estruturação de projetos de educação e a criação de selos de certificação para as empresas.
– Assembleia dos credores da Saraiva aprova o plano de recuperação judicial da companhia, cuja dívida soma de 674 milhões de reais. Foi aceita a proposta de pagamento de 5% do passivo ao longo de 15 anos, enquanto os demais 95% serão quitados por meio de debêntures. Para aprovar o plano, a rede de livrarias aceitou a exigência de um grupo de credores de afastamento do presidente da Saraiva, Jorge Saraiva Neto.
30.08
– CVM edita a Instrução 613, para fazer uma alteração pontual na Instrução 607, que regulamenta a atuação sancionadora da autarquia. A CVM esclarece, com a nova norma, que o novo valor máximo da penalidade de multa pecuniária e os novos procedimentos para a dosimetria são aplicáveis apenas às infrações praticadas depois que a Lei 13.506/17 (que trata do poder de investigação e punição da autarquia e do banco Central) entrou em vigor.
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