Pesquisar
  • Captação de recursos
  • Gestão de Recursos
  • Fusões e aquisições
  • Companhias abertas
  • Governança Corporativa
  • Sustentabilidade
Menu
  • Captação de recursos
  • Gestão de Recursos
  • Fusões e aquisições
  • Companhias abertas
  • Governança Corporativa
  • Sustentabilidade
Assine
Pesquisar
Fechar
Opção poderosa
Novo impulso aos planos de incentivo
  • Ricardo Freoa
  • setembro 17, 2017
  • Sem categoria
  • . Governança, Stocche Forbes, Alessandra Zequi Salybe de Moura, Ricardo Peres Freoa, planos de incentivo

A conduta humana é o ponto nevrálgico de toda organização. Companhias funcionam somente por meio da atuação coordenada ― em maior ou menor grau ― dos indivíduos na perseguição de um fim comum. Assim, para que se possam criar padrões e regras de governança adequadas e satisfatórias para cada organização é fundamental conhecer o comportamento dos seres humanos, pautado por qualidades que são a força motriz da companhia e, simultaneamente, por fraquezas que podem levar a empresa ao completo fracasso.

As pessoas estão constantemente avaliando e pesando tudo o que acontece ao seu redor, de forma que cada indivíduo estará disposto a sacrificar um bem em troca de quantidade grande suficiente de outro. Ao mesmo tempo em que as demandas individuais são inesgotáveis, as pessoas buscam maximizar a extração de utilidade dos bens, fazendo o melhor da situação em que se encontram, com o objetivo de obter resultados satisfatórios com a informação que possuem. A fim de conseguir os bens que satisfazem as demandas, o ser humano atua com engenhosidade, compreendendo as mudanças no ambiente, prevendo as consequências, criando oportunidades e ajustando sua conduta à nova situação.

Cada companhia deve, partindo da maneira de pensar e agir das pessoas, da cultura organizacional e das suas instituições, criar mecanismos para lidar com os diversos conflitos de interesses e condutas oportunistas.

Por exemplo, no caso da dicotomia acionista/administradores, uma estratégia de governança que pode ser utilizada para alinhar os interesses consiste na premiação dos gestores por satisfazerem de maneira adequada as demandas dos acionistas por geração de valor. Essa estratégia é chamada de regime de pagamento pelo desempenho (“pay for performance”) e pode envolver uma série de aspectos, como remuneração variável, bônus, participação nos lucros e planos de incentivo baseados em ações.

A estratégia de premiação pelo desempenho cria incentivos para que administradores utilizem a engenhosidade para maximizar o prêmio recebido. Para funcionar, o pagamento prometido deve ser superior ao benefício que poderia ser obtido pela perseguição do próprio interesse em detrimento do da companhia. Mas o prêmio não pode ser vultuoso a ponto de estimular desvios de conduta capazes de mascarar o desempenho real ou comprometer a geração de valor a longo prazo.

No que tange a planos de incentivos baseados em ações, quer sejam planos de opções de aquisição de ações ou planos de ações restritas, a lógica da premiação decorre da possibilidade de se adquirir ações a um preço inferior ao de mercado. Quanto melhor for o desempenho da companhia, maior deve ser a cotação das ações, o que maximiza os ganhos do beneficiário, expondo-o ao risco de perda em caso de fraca “performance”.

Contudo, visto que os planos de incentivo são implementados por meio de contratos, o processo de negociação do administrador consigo mesmo (na qualidade de representante da companhia e agraciado com o plano) pode ser usado para extrair benefícios privados.

Logrando dirimir esse conflito, a regulamentação impõe a aprovação dos planos de incentivos baseados em ações pela assembleia geral. Segundo entendimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), também precisa ser aprovado pelos acionistas anualmente o reconhecimento no resultado das despesas decorrentes desses planos.

Muitos planos de incentivo são concebidos para, primordialmente, assegurar a retenção dos administradores e do pessoal-chave; o alinhamento de interesses e redução de conflitos, quando incluídos na equação, desempenham função secundária.

Utilizar os planos de incentivos baseados em ações apenas para retenção de executivos é subexplorar esse importante e flexível mecanismo de redução dos custos de agência. As recentes alterações na legislação trabalhista dão a oportunidade perfeita para as companhias reavaliarem seus planos de incentivos, de modo a não apenas manter pessoas-chave na organização, mas também alinhar os interesses dos beneficiários com os dos acionistas.


*Ricardo Peres Freoa ([email protected]) é advogado especialista em companhias abertas

Alessandra Zequi Salybe de Moura ([email protected]) é advogada especialista em companhias abertas

 

Gostou do artigo?

Cadastre-se e não perca nenhum texto deste canal.
Receba por e-mail um aviso sempre que um novo texto for publicado.

[dinamize-form id=”122401″]

Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.

Quero me cadastrar!

Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.

Quero conhecer os planos

Já sou assinante

User Login!

Perdeu a senha ?
This site is protected by reCAPTCHA and the Google
Privacy Policy and Terms of Service apply.
Você está lendo {{count_online}} de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês

Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.

Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais

Quero conhecer os planos


Ja é assinante? Clique aqui

acompanhe a newsletter

todas as segundas-feiras,
gratuitamente, em seu e-mail

Leia também

30.05 – 18h: Uma nova fase para o equity crowdfunding

A luta de investidores por vacina para todos

Redação Capital Aberto

Combate à crise alimentar exigirá investimento trilionário

Miguel Angelo

acompanhe a newsletter

todas as segundas-feiras, gratuitamente, em seu e-mail

Leia também

30.05 – 18h: Uma nova fase para o equity crowdfunding

A luta de investidores por vacina para todos

Redação Capital Aberto

Combate à crise alimentar exigirá investimento trilionário

Miguel Angelo

Pessimistas, gestores de recursos mantêm dinheiro em caixa

Redação Capital Aberto

Temporada de assembleias 2022: avanços modestos e velhos desafios

Fabio Coelho
AnteriorAnterior
PróximoPróximo

mais
conteúdos

Iniciativas dedicadas a combater o segundo maior vilão do aquecimento global ganham força, inclusive no Brasil

Metano entra no radar de investidores e governos

Miguel Angelo 24 de abril de 2022
ESG: Em pesquisa feita pela Harris Pool, 60% dos executivos admitem que suas companhias praticaram greenwashing

ESG de mentira: maioria de executivos admite greenwashing

Carolina Rocha 24 de abril de 2022
Evandro Buccini

O crédito para empresas no contexto de juros em alta

Evandro Buccini 24 de abril de 2022
A intrincada tarefa de regular criptoativos

A intricada tarefa de se regular os criptoativos

Erik Oioli 24 de abril de 2022
Guerra na Ucrânia incentiva investidores a tirar capital da China e direcionar recursos para outros emergentes

Dinheiro estrangeiro busca a democracia e aterrissa no Brasil

Paula Lepinski 24 de abril de 2022
O que muda para as fintechs com as novas regras do Banco Central

O que muda para as fintechs com as novas regras do Banco Central

Pedro Eroles- Lorena Robinson- Marina Caldas- Camila Leiva 20 de abril de 2022
  • Quem somos
  • Acervo Capital Aberto
  • Loja
  • Anuncie
  • Áudios
  • Estúdio
  • Fale conosco
  • 55 11 98719 7488 (assinaturas e financeiro)
  • +55 11 99160 7169 (redação)
  • +55 11 94989 4755 (cursos e inscrições | atendimento via whatsapp)
  • +55 11 99215 9290 (negócios & patrocínios)
Twitter Facebook-f Youtube Instagram Linkedin Rss
Cadastre-se
assine
Minha conta
Menu
  • Temas
    • Bolsas e conjuntura
    • Captações de recursos
    • Gestão de Recursos
    • Fusões e aquisições
    • Companhias abertas
    • Legislação e Regulamentação
    • Governança Corporativa
    • Negócios e Inovação
    • Sustentabilidade
  • Conteúdos
    • Reportagens
    • Explicando
    • Coletâneas
    • Colunas
      • Alexandre Di Miceli
      • Alexandre Fialho
      • Alexandre Póvoa
      • Ana Siqueira
      • Carlos Augusto Junqueira de Siqueira
      • Daniel Izzo
      • Eliseu Martins
      • Evandro Buccini
      • Henrique Luz
      • Nelson Eizirik
      • Pablo Renteria
      • Peter Jancso
      • Raphael Martins
      • Walter Pellecchia
    • Artigos
    • Ensaios
    • Newsletter
  • Encontros
    • Conexão Capital
    • Grupos de Discussão
  • Patrocinados
    • Blanchet Advogados
    • Brunswick
    • CDP
    • Machado Meyer
  • Cursos
    • Programe-se!
    • Cursos de atualização
      • Gravações disponíveis
      • Por tema
        • Captação de recursos
        • Funcionamento das cias abertas
        • Fusões e aquisições
        • Gestão de recursos
        • Relações societárias
      • Todos
    • Cursos in company
    • Videoaulas
    • Webinars
  • Trilhas de conhecimento
    • Fusões e aquisições
    • Funcionamento de companhia aberta
  • Loja
  • Fale Conosco

Siga-nos

Twitter Facebook-f Youtube Instagram Linkedin Rss

APROVEITE!

Adquira a Assinatura Superior por apenas R$ 0,90 no primeiro mês e tenha acesso ilimitado aos conteúdos no portal e no App.

Use o cupom 90centavos no carrinho.

A partir do 2º mês a parcela será de R$ 48,00.
Você pode cancelar a sua assinatura a qualquer momento.

quero assinar