Alexandre Póvoa*/ Ilustração: Julia Padula
O voto de confiança da Standard & Poor’s (S&P), reafirmando a nota do País com perspectiva estável, foi muito importante para o mercado brasileiro neste momento. Não que alguém esperasse para o curto prazo algum movimento de rebaixamento, mas acho que não se contava com uma resposta “positiva” de forma tão rápida, da mais importante agência de classificação de risco.
Em relação à Petrobras, a mudança da perspectiva de estável para negativa mostra até boa vontade da S&P. A paciência da agência com a empresa, afogada num mar de denúncias de corrupção e de potenciais perdas de todos os lados, mostra que a confiança em Joaquim Levy e equipe transborda os limites do Ministério da Fazenda, contaminando positivamente a expectativa pela virada de governança nas empresas estatais.
A missão inicial de Levy de evitar a queda da nota soberana brasileira parece ter sido cumprida. No entanto, o risco-Petrobras ainda é grande demais para ser ignorado. A contaminação no risco-país é totalmente plausível, caso o balanço não seja apresentado e aprovado até maio. O trabalho silencioso de Almir Bendine (desapareceu da mídia) se justifica por ser a publicação de um balanço crível um fato prioritário e, mesmo, pré-condição para o resgate da credibilidade de Petrobrás.
Portanto, confirmada a impressão do empurrão com a barriga do problema do racionamento de energia para mais uma roleta-russa em 2016, resta um olho em Bendine e o outro no PMDB.
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