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“Sim” da Netshoes ao Magazine Luiza põe fim à disputa com Centauro; operação soma 115 milhões de dólares
Os principais acontecimentos para o mercado de capitais na semana de 10 a 14 de junho
, “Sim” da Netshoes ao Magazine Luiza põe fim à disputa com Centauro; operação soma 115 milhões de dólares, Capital Aberto

Ilustração: Julia Padula

Em assembleia realizada na última sexta-feira, 14 de junho, cerca de 90% dos acionistas da Netshoes presentes aprovaram proposta de compra feita pelo Magazine Luiza. A rede varejista vai pagar 3,70 dólares por ação da Netshoes, empresa listada na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), o que faz a operação totalizar aproximadamente 115 milhões de dólares. O Magazine Luiza venceu uma disputa acirrada com a Centauro, que criou um clima de leilão nas últimas semanas ao oferecer lances a cada dia maiores pela Netshoes. Na quinta-feira, a Centauro chegou a elevar a oferta para 4,10 dólares por ação, valor que a Netshoes afirmou não ter tempo de avaliar antes da assembleia; a empresa decidiu manter o encontro em que os acionistas deliberariam sobre o mais recente lance da rede de Luiza Helena Trajano.

10.06

– Superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abre investigação para apurar eventuais práticas anticompetitivas do Google relacionadas ao sistema operacional Android — uma delas, a restrição de acesso a aplicativos da concorrência. O Google tem até 20 de junho para prestar informações ao órgão.

11.06

– Plenário do Cade aprova proposta de termo de compromisso de cessação (TCC) da Petrobras relativo ao mercado de refino, que prevê a venda de oito refinarias até 2021(50% da capacidade da estatal no segmento). Os compradores não poderão ter vínculo societário com a Petrobras. O acordo suspende investigação que apurava suposto abuso de poder econômico pela estatal.

– União Europeia veta fusão entre a alemã ThyssenKrupp e a indiana Tata Steel, que pretendiam formar joint venture do setor siderúrgico com participação de 50% para cada sócio. Em maio, as empresas já haviam desistido dos planos, motivadas pelo fato de as autoridades antitruste europeias terem indicado a necessidade de venda de operações importantes, para mitigar efeitos negativos sobre a concorrência e elevação dos preços de aços especiais.

– Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abre processo sancionador contra a seguradora francesa CNP Assurances. A empresa é acusada de ter ignorado os efeitos negativos, sobre a corretora Wiz, na renegociação de uma parceria de distribuição de seguros com a Caixa Seguridade, em 2017. A CNP controla indiretamente a Wiz por meio de uma joint venture com a Caixa Seguridade, a Caixa Seguros Holding (CSH).

12.06

– Ações da CPFL Energia são precificadas em 27,50 reais na oferta subsequente de ações que será lançada em breve, conforme informações do jornal Valor Econômico. O valor é inferior à faixa original de preço determinada pela State Grid, controladora da CPFL, de 29 reais a 35 reais.

– Durante audiência na comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirma que a empresa planeja investir 105 bilhões de dólares e captar cerca de 30 bilhões de dólares com seu programa de desinvestimentos nos próximos cinco anos.

– Pagamento de 2,67 bilhões de reais em dividendos da Braskem é liberado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que suspende decisão da Justiça de Alagoas que impedia a distribuição do valor aos acionistas. O tribunal alagoano queria que a petroquímica usasse os valores correspondentes aos dividendos para indenizar famílias cujos imóveis foram afetados por afundamento de solo em bairros de Maceió, onde a Braskem tem operações.

13.06

– Petrobras informa a conclusão da venda de 90% de sua participação na Transportadora Associada de Gás (TAG) para o grupo formado pela Engie e pelo fundo de pensão canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ). A estatal vai receber 33,5 bilhões pela alienação do ativo.

14.06

– Integrante da família fundadora da Casas Bahia, Michael Klein compra cerca de 100 milhões de reais em ações da Via Varejo em leilão no qual o Grupo Pão de Açúcar vendeu sua participação de 36,2% na rede. As ações foram vendidas a 4,90 reais cada uma. A expectativa era de que Klein comprasse o dobro do montante; o mercado especula agora que ele vai ampliar sua participação aos poucos.


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