Maria Silvia deixa presidência do BNDES
Confira os destaques da semana de 22/05/2017 a 26/05/2017

DESTAQUE DA SEMANA: Maria Silvia Bastos Marques renuncia à presidência do BNDES, cargo que ocupava desde junho passado. Em comunicado, o banco atribuiu a saída a razões pessoais. O substituto será Paulo Rabello de Castro, remanejado da presidência do IBGE.

 

Segunda-feira (22)

– Petrobras conclui oferta de 4 bilhões de dólares em bonds no mercado internacional, com vencimentos em 2022, 2027 e 2044. A operação foi concluída em um único dia e teve demanda de cerca de 20 bilhões de dólares. Os recursos obtidos serão usados na liquidação de títulos de curto prazo e no refinanciamento de dívidas.

– Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) informa que infrações supostamente cometidas na Petros e na Funcef, conforme revelado na delação dos controladores da JBS, são objeto de dois processos de investigação que correm em sigilo no órgão.

– Fabio Schvartsman assume a presidência da Vale no lugar de Murilo Ferreira.

– Ser Educacional cancela oferta restrita de ações na qual pretendia levantar 445 milhões de reais, por causa do baixo preço fixado para seus papéis.

 

Terça-feira (23)

– Alpargatas cancela processo de migração para o Novo Mercado depois de os minoritários terem recusado a proposta que oferecia uma ação ordinária para cada 1,3 ação preferencial. No mesmo dia, Joesley Batista renunciou ao cargo de conselheiro de administração da companhia, controlada pela J&F Investimentos.

– BRF afirma desconhecer a denúncia de que seus ex-conselheiros Luís Carlos Affonso e Carlos Costa eram beneficiários de propina da JBS, conforme reportagem publicada pela revista Veja. De acordo com o texto, a empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista usava os dois executivos, indicados pela Petros, para ter nomes de confiança no board da concorrente. A BRF informou que avaliará possíveis medidas de defesa contra a denúncia e pediu que a CVM tome as providências cabíveis para apurar os fatos.

– CVM abre dois novos processos contra a JBS. Um deles apura a veracidade da divulgação dos controladores diretos e indiretos (incluindo pessoas naturais) da Blessed Holdings, sociedade estrangeira sediada no estado americano de Delaware que faz parte do grupo de controle da JBS. O outro analisa a conduta de administradores e acionistas controladores da JBS “à luz dos deveres fiduciários previstos na Lei das S.As., em razão dos fatos que ensejaram a celebração de acordo de colaboração premiada entre executivos da companhia e da sua controladora e o Ministério Público Federal”.

– Eldorado, empresa de celulose controlada pela J&F Investimentos, diz que está trabalhando para obter os dados exatos do acordo de delação premiada dos irmãos Batista. Há indícios de que a companhia tenha nascido de esquema de corrupção. Segundo reportagem do Valor Econômico, pagamentos de propina viabilizaram uma série de financiamentos à Eldorado.

– BR Malls capta 1,7 bilhão de reais com oferta subsequente de ações.

 

Quarta-feira (24)

– Queda no valor das ações da JBS causa perdas de 3,4 bilhões de reais à Caixa e ao BNDES, de acordo com levantamento da Economatica.

– CVM suspende o registro de companhia aberta do Hopi Hari, por causa do descumprimento de normas de reporte de informações. Com isso, a companhia, que está em recuperação judicial desde o ano passado, não pode emitir ou negociar valores mobiliários.

– CSN informa que não conseguiu arquivar suas demonstrações financeiras e o formulário 20-F com as informações consolidadas de 2016 na Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado americano de valores mobiliários. Assim, deixou de estar em conformidade com as obrigações de listagem da Nyse. A siderúrgica explicou estar em fase final de investigação de pagamentos irregulares envolvendo uma de suas controladas, a Namisa, e ainda não tem data para efetivar o arquivamento dos documentos.

– Conselho de administração da B2W homologa aumento de capital de 1,21 bilhão de reais, aprovado em assembleia em 25 de março.

– Anbima divulga saldo da indústria de fundos nos dias 18 e 19 de maio, período de maior turbulência por causa das notícias derivadas do caso JBS. De acordo com a entidade, foram resgatados 18,1 bilhões de reais. A maior parte dos recursos saiu de um fundo exclusivo de renda fixa, responsável pelo resgate de 14 bilhões de reais, “o que não indica um movimento generalizado”, analisou a Anbima em comunicado.

– Maurício Gutenberg renuncia ao posto de diretor de investimentos da Petros. Até a escolha de seu sucessor, o economista Walter Mendes, presidente da fundação, acumulará a função.

– Carrefour arquiva prospecto preliminar da oferta inicial de ações de sua subsidiária Atacadão.

 

Quinta-feira (25)

– J.P.Morgan Asset Management passa a ser acionista relevante da Metalúrgica Gerdau, com 5,83% das ações preferenciais da companhia. A americana Lynx Portfolio também comprou ações e passou a acumular 5,04% das PNs.

– BlackRock compra ações da Raia Drogasil e passa a deter 5% das ações da companhia, além de 0,001% de participação na forma de derivativos de liquidação financeira.

– Número de planos de previdência complementar deficitários recua para 194 no encerramento do primeiro trimestre. Em igual período do ano passado, 205 planos estavam no vermelho. Segundo a Abrapp (entidade do setor), o rendimento das carteiras nos três primeiros meses de 2017 foi de 3,56%.

– B3, Bradesco e Itaú Unibanco adquirem participação na fintech R3. O investimento, feito em conjunto com outras instituições do mercado financeiro internacional, foi de cerca de 100 milhões de dólares. A R3 lidera um consórcio global de desenvolvimento de uma plataforma para distributed ledger technology (DLT), também conhecida como blockchain.

 

Sexta-feira (26)

– Volume financeiro negociado no pregão de ações da B3 é o maior em três anos, segundo a Economatica. A média diária de maio deste ano, até o dia 25, foi de 9,1 bilhões de reais, a maior desde outubro de 2014, quando a bolsa havia movimentado 9,43 bilhões de reais.

 


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