Cade reprova fusão entre Kroton e Estácio
Confira os destaques da semana de 26/6 a 30/6

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu, no dia 28, reprovar a fusão entre Kroton e Estácio. Por cinco votos contra um, o tribunal julgou que as soluções apresentadas pelas duas empresas para evitar problemas concorrenciais no setor de educação são insuficientes e que não há “eficiências verificáveis” na união que possam ser repassadas ao consumidor. Somente Cristiane Alkmin Schmidt, relatora do caso, votou favoravelmente à junção das empresas.

 

Segunda-feira (26)

– J&F assina acordo de confidencialidade sobre uma possível venda da Alpargatas para a Cambuhy Investimentos. A holding, que também controla a JBS, informou que manterá o mercado atualizado sobre o andamento das negociações.

– Natura assina com a L’Oréal contrato de compra da rede britânica de cosméticos The Body Shop. A conclusão do negócio ainda está sujeita à aprovação de órgãos regulatórios.

– CCX convoca assembleia para 12 de julho para apresentar aos acionistas os supostos atos irregulares praticados por seu ex-presidente e ex-diretor de relações com investidores Gunnar Pimentel e propor eventual ação de responsabilidade civil contra ele. De acordo com auditoria interna feita pela empresa, existem indícios de que Pimentel efetuou pagamentos indevidos no Brasil e na Colômbia no primeiro trimestre deste ano.

Terça-feira (27)

– Assembleia da Vale aprova medidas para reestruturação societária da companhia — a conversão das ações preferenciais em ordinárias, para ingresso da mineradora no Novo Mercado, e a incorporação da Valepar, sua acionista controladora.

– BNDES firma acordo com bancos para reduzir custos nas operações de longo prazo no País. O trato prevê que as instituições financeiras que oferecerem fianças equivalentes a, pelo menos, 40% do total do financiamento de um projeto de infraestrutura terão direito a compartilhar garantias com o banco estatal.

Quarta-feira (28)

– CVM suspende OPA do banco Indusval para cancelamento de registro de companhia aberta, após a instituição ter informado, no dia 26, estar confidencialmente em busca de parcerias estratégicas de negócio. Segundo o regulador, a documentação apresentada para a OPA não contém as informações mais atualizadas da companhia. A autarquia pediu que um novo edital da oferta seja publicado até 25 de setembro.

– Postalis informa que um representante do escritório americano Bart S. Fisher está no Brasil para apresentar ao fundo de pensão as estratégias que serão adotadas contra o BNY Mellon, em ação que visa o ressarcimento por danos causados na época em que o banco era seu administrador fiduciário.

– Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (conselhinho) revoga decisão da CVM e livra a União do pagamento de multa no valor de 500 mil reais, em ação na qual a autarquia entendeu que o governo votou em situação de conflito de interesses para renovação de contratos de concessão da Eletrobras. Leia também a reportagem.

– CVM confere à Superintendência de Relações com Investidores Institucionais (SIN) a competência para autorizar a convocação de assembleias gerais de cotistas com quórum simples para aprovação.

Quinta-feira (29)

– Grupo EIG, controlador da Prumo, aumenta sua participação na companhia. O fundo, que já era dono de 76,73% do capital, comprou mais 1,08% por meio de operações na bolsa de valores. O preço médio da aquisição foi de 10,28 reais e o maior, de 10,30 reais — abaixo do valor a ser pago na oferta pública para fechamento de capital que está em curso. Para deixar o pregão, a Prumo anunciou, em março, que recomprará os papéis em circulação por 10,53 reais.

– Petrobras lança “Carta anual de políticas públicas e governança corporativa”, exigência da Lei das Estatais e do Programa Destaque em Governança de Estatais da B3.

– CVM barra emissão de CRIs da BR Properties, no valor de 550 milhões de reais. A companhia usaria como lastro debêntures que, na visão da autarquia, não podem ser considerados créditos imobiliários.

– Estudo da Economatica mostra que ações de apenas oito companhias listadas na bolsa superam a rentabilidade do CDI nos últimos três anos (2015, 2016 e 2017 até 28 de junho). A campeã foi a Magnesita, cujas ações renderam 234% no período, ante 36,28% do CDI, o que representa um prêmio de 646%.

Sexta-feira (30)

– Petrobras anuncia revisão da política de preços de diesel e gasolina. A decisão aumenta a frequência de reajustes, fazendo com que a companhia se torne mais competitiva, e passa a valer a partir de 3 de julho.

– Vale e BHP prorrogam em quatro meses, para 30 de outubro, negociação do acordo da Samarco, sua controlada, relacionado ao rompimento da barragem de Fundão, em 2015. No início do ano, as companhias celebraram um termo de ajustamento com o Ministério Público Federal para estabelecer os procedimentos e prazos para negociação de indenizações que somam 175 bilhões de reais.

 

 

 

 

 

 


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