Controladores melhoram ofertas e ficam mais perto de fechar capital
Ilustrações: Marco Mancini / Grau 180

Ilustrações: Marco Mancini / Grau 180

A perspectiva econômica ruim e as cotações em baixa provocaram uma onda de fechamentos de capital. Muitos anúncios, no entanto, estão demorando a virar realidade. A delonga é resultado do impasse entre controladores e minoritários. Os primeiros precisam pagar o menor valor possível para que a oferta pública de aquisição de ações (OPA) não inviabilize a operação. Já os segundos brigam por preços minimamente compensatórios. Para acabar com o entrave, controladores estão elevando os valores inicialmente ofertados.

A primeira foi a PGI, dona da fabricante de não tecidos Providência. No dia 18 de agosto, ela anunciou que fundos detentores de 74,29% do capital em circulação comprometeram-se a aderir à oferta depois que a controladora elevou o preço da OPA de R$ 8,15 para R$ 9,05. O novo valor será corrigido pela taxa Selic desde 11 de junho de 2014, data em que oferta foi anunciada.

Cabe destacar que, inicialmente, a companhia tinha se proposto a pagar até mais: R$ 9,55 por ação. Porém, os investidores rejeitaram a proposta porque a quantia embutia um desconto de R$ 0,20, correspondente ao pagamento do assessor da transação. O custo, afirmaram, era exclusivo do controlador. Além disso, apenas R$ 7,36 seriam pagos à vista. Depois de muita discussão, a PGI alterou o valor para R$ 8,15 à vista e, agora, subiu a oferta em mais 11%.

No dia seguinte ao anúncio da PGI, foi a vez da produtora de cigarros Souza Cruz anunciar melhores condições para os minoritários. O preço ofertado pela British America Tobacco, sua controladora, passou de R$ 26,12 para R$ 27,62 por ação. No mesmo comunicado, a companhia informou que a Aberdeen, titular de 18,3% das ações em circulação, comprometeu-se a vender os papéis pelo novo preço. A adesão da gestora não garante o sucesso da OPA, anunciada em fevereiro, mas é considerada um sinal promissor. Até o fechamento desta edição, tanto a oferta da PGI quanto a da Souza Cruz estavam sob a análise da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).


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