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Será o ano dos unicórnios? 
Mal começou 2021 e já surgem notícias de novos valuations de startups superiores a 1 bilhão de dólares — e também no Brasil
  • Rejane Aguiar
  • janeiro 17, 2021
  • Negócios e Inovação, Reportagens
  • . Negócios disruptivos, unicórnios
O ano dos unicórnios

Imagem: freepik

Em 2020, a concorrência foi forte nos mercados. A palavra pandemia dominou praticamente todos os fóruns de discussão — e não poderia mesmo ter sido diferente. Ao lado dela, os tão propalados aspectos ambientais, sociais e de governança, reunidos na onipresente sigla ESG. No mundo corporativo e entre os investidores, as duas expressões fizeram sombra a termos antes bastante midiáticos, como criptomoedas e unicórnios, que, agora, parecem estar de novo no páreo. O ano de 2021 mal começou e muitas atenções se voltaram para nova corrida do bitcoin e para a enxurrada de startups se juntando ao cada vez menos exclusivo clube das empresas novatas, tecnológicas e disruptivas avaliadas em pelo menos 1 bilhão de dólares. 

Dados da plataforma PitchBook mostram que nos primeiros dias de janeiro já haviam captado recursos capazes de elevar os respectivos valuations à casa do bilhão de dólares nomes como Color (testes diagnósticos e logística de distribuição de vacinas), Hinge Health (tecnologia aplicada à área de saúde), Dremio e Andreessen Horowitz (análises de dados), Lace Work (segurança cibernética), Divy (sistema financeiro), Quantum Metric (consultoria de produtos digitais), Sales Loft (consultoria de otimização de vendas) e Harness (desenvolvedora de plataforma de distribuição de softwares). 

Essas empresas engrossam a lista de centenas de unicórnios existentes no mundo e têm a companhia de um novo nome brasileiro. Depois de ter recebido um aporte equivalente a 190 milhões de dólares, a MadeiraMadeira, varejista de móveis, também passou a ser associada à figura mítica. Curiosamente, o salto da empresa foi favorecido pela expressiva demanda por artigos para residências — que, por causa da pandemia, de uma hora para outra se transformaram em escritórios, salas de aula e academias. Mas o nome da varejista já circulava na bolsa de apostas para os novos unicórnios brasileiros. Agradam os investidores o modelo da operação e o fato de a MadeiraMadeira contar com uma empresa própria de logística. 

O Brasil, assim, começa o ano com 16 unicórnios. No ecossistema das startups, três deles costumam ser segregados do grupo, por já terem aberto o capital — PagSeguro, Arco Educação e Stone. Elas são conhecidas como IPO-grifos, uma alcunha que mistura a sigla da transação de listagem na bolsa com a figura da mitologia com corpo de leão e cabeça de águia. Em 2020 se tornaram unicórnios Loft, Vtex, Creditas e C6 Bank. E, agora, o rol conta com MadeiraMadeira. Completam o “time” 99, Nubank (também chamado de “decacórnio”, por ter superado valuation de 10 bilhões de dólares), IFood/Movile, Gympass, Loggi, Quinto Andar, Ebanx e Wild Life. 

Excesso de liquidez 

Além dos evidentes e enormes potenciais de crescimento em áreas que requerem saída rápida para dificuldades das pessoas, está por trás da recente disseminação dos unicórnios um fator que não tem nada de novo na teoria econômica. Em um cenário de liquidez alta (ou seja, investidores com dinheiro no bolso), juros extremamente baixos (ou negativos) na maior parte dos países, necessidade de aplicação de novas tecnologias a atividades tradicionais e problemas (novos e velhos) carentes de uma solução, nada mais razoável que sejam demandados ativos de maior risco, mas capazes de gerar bons retornos. É o casamento perfeito, cujos frutos nascem como unicórnios. 

Que o diga o japonês Softbank, figura fundamental na formação de startups bilionárias no Brasil. O banco aportou recursos em rodadas de investimento de cinco dos 16 unicórnios nacionais. De acordo com o relatório “Corrida dos unicórnios 2020”, divulgado em fevereiro do ano passado pela Distrito Dataminer, o Softbank até então havia participado de rodadas de aportes em startups brasileiras que movimentaram cerca de 1,5 bilhão de dólares.  

Na indústria brasileira de venture capital, por sinal, há a presença recorrente de alguns nomes, além do Softbank. São assíduos nas rodadas de investimento, conforme mostra o estudo da Distrito Dataminer, Kaszek Ventures, Monashees, Redpoint Ventures, Valor Capital Group, QED Investors, Qualcomm Ventures, Tiger Global Management, Endeavor Catalyst e Sequoia Capital. De capital nacional, apenas a Monashees. 

Operações B2C 

O estudo da Distrito Dataminer ainda não foi atualizado com os dados de 2020, mas os unicórnios dos últimos meses corroboraram uma tendência interessante que já vinha se desenhando até 2019. A maioria dessas empresas opera com B2C, com produtos e serviços oferecidos diretamente ao consumidor final, diferentemente da esmagadora maioria das startups nacionais, que atuam no chamado B2B, intermediando soluções para outros negócios. Essa peculiaridade tem explicação e ela está no chamado custo de aquisição de clientes, muito maior no caso do B2C — em que as despesas com propaganda e marketing são mais expressivas. No B2B a quantidade de clientes é menor, o que torna esse modelo acessível a empresas incipientes. Já os unicórnios podem contar com um caixa mais robusto, dados os aportes que recebem. 

Em média, os unicórnios brasileiros alcançaram essa condição depois de seis anos de operação, mostra a edição 2020 do estudo. Mas chama a atenção a rapidez da Loft: apenas um ano e meio depois de ser fundada a startup já exibia o chifre único das empresas avaliadas em pelo menos 1 bilhão de dólares. Esse ponto fora da curva, no entanto, tem chances de se tornar mais comum ao longo dos anos, à medida que o ecossistema das startups for amadurecendo, com investidores mais cientes dos riscos das operações e capazes de avaliar melhor as empresas. 

A sequência de novos unicórnios mostra que de fato há espaço para essas empresas que se aventuram em novos caminhos para solucionar problemas, desburocratizar serviços e facilitar a vida das pessoas adotando tecnologias inovadoras. Mas em pelo menos um aspecto não conseguiram avançar quando comparadas a seus pares do mundo analógico: ainda têm uma longa jornada rumo à diversidade de gênero. Entre os 30 fundadores dos unicórnios listados no estudo de 2020 da Distrito Dataminer, apenas duas mulheres: Cristina Junqueira, do Nubank, e Mariana Paixão, da Loft. Talvez novos estudos, ao longo do tempo, possam explicar tamanha disparidade em empresas que já nasceram sob a luz do século 21. 

 

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