Ao propor a mudança, a administração da Rossi argumentou que o novo gatilho se mostra “suficiente para proteger a dispersão da base acionária”, além de estar “em linha com seus interesses e de seus acionistas”. Já os critérios que determinam o valor da OPA foram mantidos. A oferta deverá ser feita pelo melhor preço apurado com base no valor econômico indicado por laudo de avaliação ou representar 125% de um de outros três indicadores: cotação média nos três meses anteriores, valor de emissão de ações em dois anos ou preço historicamente pago pelo novo acionista relevante.
A alteração surpreende por acontecer em um cenário de depreciação das ações: nos últimos 12 meses, a ação ordinária da Rossi caiu 81,6%, segundo a Economatica. A desvalorização é reflexo dos percalços do setor imobiliário e do crítico endividamento da companhia — de acordo com o balanço do terceiro trimestre de 2015 , o mais recente, a alavancagem da empresa (relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) era de 115%.
Com o gatilho da oferta obrigatória reduzido, a companhia fica mais exposta ao ingresso de investidores que alcancem participação significativa. Segundo o formulário de referência, a família controladora detém uma fatia de 16,23% do capital.
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