
A mediana da previsão de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), dos analistas do mercado financeiro para 2023 caiu de 4,63% na semana passada para 4,59% nesta segunda-feira.
A previsão está no Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
É a quinta semana consecutiva em que a previsão da inflação para este ano fica dentro do intervalo da meta de inflação, que é de 3,25% com variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Para 2024, a projeção da inflação segundo o Boletim Focus teve ligeira variação de 0,01 ponto percentual para cima, passando de 3,91% para 3,92%. É, porém, a terceira semana em que o índice apresenta alta.
Previsão de inflação
Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos. A meta de inflação para os próximos três anos é 3%, também com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Na semana passada, o IBGE divulgou o IPCA de outubro, que ficou em 0,24%, abaixo da previsão do mercado de 0,29%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,75% e, nos últimos 12 meses, de 4,82%, abaixo dos 5,19% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
“O destaque do mês ficou para o comportamento benigno dos preços no setor de serviços”, diz Rachel de Sá, economista-chefe da Rico Investimentos.
“A inflação no setor de serviços é um dos fatores mais observados pelo Banco Central, porque os preços no setor tendem a ser mais difíceis de controlar uma vez disseminados pela economia”, explica Rachel.
Para o mercado financeiro, a Selic, taxa básica de juros da economia, deve encerrar 2023 em 11,75% ao ano, o que pressupõe uma redução de 0,5 ponto percentual na próxima reunião do Copom, em dezembro.
Para o final de 2024, o mercado estima a Selic em 9,25% ao ano.
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano ficou em 2,89%, sem mudança em relação à estimativa anterior
Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,5%.
Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,93% e 2%, respectivamente.
A previsão para a cotação do dólar está em R$ 5 para o fim deste ano.
Para o fim de 2024, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,08, alta de três centavos em comparação com a previsão da semana passada.
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