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Os aspectos culturais e comportamentais dos boards de “ouro”
Pesquisa da Russell Reynolds revela por que alguns conselhos de administração são muito mais efetivos
conselho de administração, Os aspectos culturais e comportamentais dos boards de “ouro”, Capital Aberto
Os conselhos de “ouro” superam aos demais em todos os 28 indicadores de cultura e comportamento avaliados pela Russell Reynolds. | Imagem: Freepik

É famosa a citação do professor e escritor Peter Drucker que diz que “a cultura come a estratégia no café da manhã”. Trata-se de um alerta aos empresários de que é preciso priorizar e cultivar a cultura da empresa. Caso contrário, qualquer estratégia não terá o resultado almejado. O lembrete, no entanto, não serve apenas para os executivos, ressaltam Rusty O’Kelley, Rich Fields e Laura Sanderson, da Russell Reynolds Associates. Segundo eles, uma pesquisa recente feita pela consultoria revela que os conselhos mais efetivos — chamados no estudo de “gold medal boards” — têm características culturais e comportamentais que superam os demais.


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Para a pesquisa, a Russell Reynolds ouviu 1100 conselheiros de 41 países e considerou que os“conselhos medalha de ouro” são aqueles que têm uma nota de avaliação de 9 ou 10 (em uma escala de 1 a 10 pontos) e pertencem a empresas que superaram referenciais relevantes de TSR (total shareholder return) pelo menos nos últimos dois anos consecutivos. De acordo com O’Kelley, Fields e Sanderson, esses conselhos são superiores aos demais — às vezes em níveis significativos — em todos os 28 indicadores de cultura e comportamento avaliados pela consultoria.

No quesito comunicação, por exemplo, uma das características dos “conselheiros medalha de ouro” é que eles se engajam mais do que outros em temas que são importantes para o board, mesmo que o assunto não esteja diretamente relacionado à sua expertise. Além disso, têm como ponto forte a capacidade de construir e cultivar um bom relacionamento com o CEO e outros executivos, apesar de desafiá-los quando necessário.

Esses conselheiros também defendem ideias próprias, evitando, assim, o chamado “groupthink”. Mostram-se abertos a novas formas de se fazer as coisas e fomentam uma cultura inclusiva. Eles igualmente são mais propensos a pensar no longo prazo para a tomada de decisões. Enquanto nos boards “comuns” 30% dos conselheiros adotam um horizonte de mais de 5 anos para avaliar oportunidades de negócios, nos “conselhos medalha de ouro” esse percentual sobe para 47%.

Outro dado curioso é que os conselhos mais efetivos são compostos de membros que demonstram coragem e confiança na hora de tomar decisões. Segundo a pesquisa, nesses boards, 98% dos integrantes “têm coragem de fazer a coisa certa pelos motivos certos”, percentual que cai para 86% nos demais colegiados analisados.

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