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O que vem depois do PIX?
Sistema de pagamentos instantâneos é apenas o começo de desafiadora jornada rumo à inovação no setor financeiro
  • Paula Lepinski
  • novembro 20, 2020
  • Negócios e Inovação, Reportagens
  • . Fintechs, sistema financeiro, open banking, PIX

PIX é mais uma inovação lançada pelo Banco Central, que está renovando o encanamento do sistema financeiro a partir de uma agenda de microrreformas | Imagem: freepik

Rápido, seguro, barato e acessível. Essas são as principais características do PIX, novo sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central (BC) na última segunda-feira, dia 16. Integrado às instituições financeiras que atuam no País, ele substitui operações de TEC e DOC ao permitir transações em qualquer horário e dia da semana. Somente nas 24 horas após a sua estreia, o PIX recebeu 3,5 milhões de inscrições de chaves privadas. E essa é só uma das transformações que irão impactar bancos e fintechs — muitas outras ainda estão por vir.

“O BC está renovando o encanamento do sistema financeiro a partir de uma agenda de microrreformas. Cada produto lançado a partir delas terá impacto em um segmento específico, desde integração até manutenção de relacionamento, segmentação e cobrança. Ou seja, nenhuma das novidades que o BC vem anunciando é uma revolução por completo”, explica Thiago Alvarez, CEO do GuiaBolso e conselheiro do BC na implementação de open banking no País. Também conhecido como Sistema Aberto Financeiro, ele permite o compartilhamento de informações e dados bancários de clientes entre diferentes instituições financeiras, desde que haja consentimento prévio dos titulares.

De acordo com Alvarez, em 2012, quando o GuiaBolso foi criado, o sistema financeiro brasileiro não era propício para a inovação tecnológica. Em outras palavras, não atendia bem as necessidades da população, cada vez mais adepta ao internet banking e a serviços disponíveis em seus smartphones, e de empresas que buscavam ingressar nesse mercado de forma puramente digital. Nos últimos anos, entretanto, principalmente a pedidos das fintechs, o BC estudou iniciativas para modernização do sistema financeiro nacional, processo que culminou com o anúncio do open banking e do PIX.

Próximos passos do PIX

Ambas as iniciativas são desafiadoras por si só, com uma série de etapas que devem permear a agenda do BC nos próximos anos. Apesar de o lançamento do PIX ter acontecido neste mês de novembro, Marcos Cavagnoli, diretor de Cash Management do Itaú BBA, lembra que esta é apenas a versão básica do sistema. “Funcionalidades mais avançadas, que irão permitir o fornecimento completo do PIX, devem começar em 2021. Há um roadmap imenso a ser discutido”, afirma.

Uma dessas funcionalidades diz respeito ao uso do PIX com foco na pessoa jurídica. Para atender as empresas, que possuem sistemas de gestão mais complexos e realizam uma quantidade superior de transações, bancos e fintechs terão que se debruçar sobre questões como agendamento, autorização, seguimento e segurança das operações, que exigem do PIX soluções adicionais.


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Uma característica importante desse sistema é que ele não carrega apenas os valores a serem transferidos, mas também informações que ficam registradas em um único lugar. “Essa unificação é uma tendência em novos métodos de pagamento e vai impactar e contribuir em processos de reconciliação bancária”, observa Cavagnoli.

Open banking em expansão

A implementação completa do open banking também será feita em etapas. Diferentemente do PIX, ele é menos diretivo e possui uma governança mais aberta, com uma regulamentação que permite a criação de diferentes soluções.

Segundo análise da consultoria Bip, 400 instituições no Brasil devem adotar o open banking até o fim do próximo ano, número quase 30 vezes maior do que o atual. A projeção da consultoria é que o investimento médio dessas empresas no sistema alcance 15 milhões de reais nesse mesmo período.

Novidades pela frente

Dada a complexidade do PIX e do open banking, poderia ser cedo para o BC já estar pensando em implementar outras inovações. Mas alguns projetos ambiciosos já estão no radar da entidade. Um dos principais é a criação de uma criptomoeda brasileira, que poderia ser lançada em 2022. De acordo com o BC, a emissão de moeda digital por bancos centrais pode ser uma possibilidade para aprimorar o modelo vigente de transações comerciais entre as pessoas e mesmo entre países.

A ânsia do BC por inovação não assusta os participantes do setor financeiro. Muito pelo contrário. “O Brasil, com destaque para São Paulo, é um dos maiores polos de fintechs, o que força a mão do mercado para que inovações aconteçam em uma velocidade maior. Vejo o setor financeiro brasileiro com muita fome por novidades e, em paralelo, com um know how bastante elevado para viabilizar as soluções necessárias”, destaca Marcelo Mussi, sócio da PwC Brasil.

E não há dúvidas de que esse conhecimento se fará necessário. No próximo ano, entram em vigor novas regras de portabilidade de crédito. Também são esperadas novidades em relação ao open banking, uma vez que o BC considera o sistema um “organismo vivo, em constante transformação”, conforme explica Alvarez.

A pressa do Banco Central em estimular a inovação no setor financeiro também é uma resposta à crise atual. A entidade acredita que a implementação do open banking e do PIX irá não só promover uma maior concorrência no setor, como também impulsionar a retomada econômica do Brasil. “A recuperação da crise que estamos vivendo será feita em grande parte por um incentivo em tecnologia e produção de dados”, disse Roberto Campos Neto, presidente do BC, em evento de lançamento do PIX. Sinal de que a revolução no setor financeiro está apenas começando.


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