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Mercado projeta um 2017 promissor para bolsa e títulos de dívida
  • Gabriel Ferreira
  • março 3, 2017
  • Seletas, Bolsas e conjuntura, Reportagens, Edição 68
  • . prognósticos 2017, expectativas 2017, ambiente econômico, abertura de capital, IPO, bolsa de valores, captação de recursos, mercado de capitais, mercado de ações, mercado de dívida, confiança, crise econômica

Depois de um período de intenso pessimismo em relação à economia brasileira, os investidores finalmente voltaram a dar um voto de confiança ao País. A mudança de humor decorre do avanço de reformas propostas pelo governo Michel Temer, da melhora na geração de caixa das companhias e da queda da taxa Selic. Esses fatores pavimentaram também a retomada das ofertas públicas de ações e o retorno dos investimentos estrangeiros à bolsa. Como resultado desse cenário, do início do ano até 28 de fevereiro o Ibovespa acumulou alta de 10,68%. No dia 21 de fevereiro, o indicador atingiu 69 mil pontos, maior patamar desde abril de 2011. “O nível de conforto com o Brasil aumentou significativamente”, afirma a líder de equity capital markets no Itaú BBA, Renata Dominguez, que participou de workshop promovido pela capital aberto no dia 23 de fevereiro.

Ilustração: Rodrigo Auada

Ilustração: Rodrigo Auada

No segundo semestre do ano passado já existiam sinais de que o marasmo de 2014 e 2015 começaria a ficar para trás. De julho a dezembro de 2016, houve na Bolsa cinco follow-ons (de Energisa, CVC Brasil, Linx, Taesa e Sanepar) e um IPO, da Alliar — juntas, essas ofertas arrecadaram cerca de R$ 8 bilhões. O movimento de retomada continuou nos dois primeiros meses deste ano, com os IPOs de Movida e Hermes Pardini e o follow-on da CCR, que levantaram R$ 5,4 bilhões.

Nesse ambiente de aumento de ofertas, as emissões secundárias (nas quais os recursos da venda das ações vão para os sócios, e não para o caixa da empresa) têm ganhado destaque. Das 13 operações feitas desde o ano passado, cinco tiveram pelo menos 50% de distribuição secundária. Na oferta da CVC, esse percentual chegou a 100% — tanto o fundador da companhia, Guilherme Paulus, como o grupo de investimentos Carlyle, controlador da empresa, venderam ações. Na emissão, eles embolsaram R$ 1,2 bilhão. “A oferta da CVC foi uma evidência clara de que o mercado está aberto para desinvestimentos por fundos de private equity”, observa Renata.

Mercado de dívida

Assim como o mercado de ações, o segmento de títulos privados sofreu os efeitos da crise. Em 2016, empresas obtiveram R$ 59,1 bilhões por meio de debêntures, papéis que figuram entre os principais instrumentos de captação, ante R$ 86,6 bilhões em 2012. A perspectiva, contudo, é de que essa situação melhore, principalmente por causa da menor capacidade do BNDES de conceder crédito. Sem os juros subsidiados oferecidos pelo banco de fomento, as empresas precisarão usar o mercado de capitais para se financiar.

Os bancos privados também devem impulsionar esse movimento. Diante da necessidade de digerir a inadimplência e a rolagem de dívidas de empresas envolvidas nas operações Zelotes e Lava Jato, eles estão menos propensos a liberar crédito — e isso inclui empréstimos concedidos por meio de debêntures (nessa situação, o banco adquire o papel e torna-se credor da empresa). A vantagem para o emissor é a possibilidade de escapar do pagamento do imposto sobre operações financeiras (IOF) que incide sobre os empréstimos tradicionais. Sem tanto uso desse mecanismo, mais debêntures devem chegar aos investidores em vez de ficar na carteira dos bancos.

Ao mesmo tempo em que o BNDES e os bancos privados estarão menos ativos, investidores que até então se apoiavam nas elevadas taxas de juros deverão buscar novas opções. Os fundos de pensão são um bom exemplo. Com a perspectiva de Selic de um dígito no fim de 2017, eles terão de voltar a olhar para a renda fixa corporativa em breve. Outra boa notícia para o mercado de capitais vem do lado da demanda. Com a melhora da economia, companhias antes recolhidas tendem a reavivar os investimentos. “A expectativa é de que as empresas voltem a se alavancar”, afirma Ana Sertic, gerente de mercado de capitais do Banco Votorantim.

Bruno Constantino, sócio da XP Investimentos, diz acreditar que as ofertas públicas de ações e de dívida têm tudo para acontecer em 2017 — e por uma simples razão: a inanição das demais opções. “As coisas no Brasil acontecem assim, a fórceps. Agora, quando não há outro jeito, parece ter chegado a vez do mercado de capitais.”


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