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IPOs virtuais: uma tendência para o pós-pandemia?
B3 realiza mais uma abertura de capital remota sob força do isolamento social
  • Beatriz Quesada
  • julho 3, 2020
  • Captação de recursos, Reportagens
  • . IPO, bolsa de valores, companhias abertas
IPOs virtuais: uma tendência para o pós-pandemia?

Imagem: fullvector/ Freepik

Quando uma empresa abre o capital, recomenda a tradição que alguns membros da diretoria e outros participantes do processo sejam recebidos na sede da bolsa para marcar a estreia. O toque da campainha característico dos inícios de pregão ganha contornos de festa. Aglomerados, os executivos simbolicamente brindam a nova fase sob uma chuva de papel picado.  

Ocorre que, em tempos de pandemia, aglomeração é o que se deve evitar a todo custo. Mas a B3 tem trabalhado para garantir a continuidade das ofertas e das celebrações. Neste início de julho, a bolsa se prepara para conduzir a segunda cerimônia virtual de estreia na bolsa. Os confetes ainda marcam presença, uma vez que uma cerimonialista conduz o evento a partir da sede da B3, mas os participantes agora se reúnem por videoconferência, cada um em sua casa, e de lá tocam a campainha. A próxima a utilizar o formato é a canadense Aura Minerals, que estreia na bolsa na segunda-feira 6 de julho. A companhia captou 790,1 milhões de reais via brazilian depositary receipts (BDRs). Foi a primeira oferta inicial de ações com esforços restritos (limitada a investidores qualificados) feita no Brasil de forma virtual.  

A pioneira do formato remoto no País foi a Allpark, dona da rede de estacionamentos Estapar, cujo IPO (oferta inicial de ações) levantou 345 milhões de reais esta quinta-feira, 2 de julho, em um processo integralmente remoto. “Fizemos o primeiro roadshow 100% virtual da história do País. É um sinal dos novos tempos, em que se adaptar é preciso e possível”, destacou André Iasi, presidente da Estapar via videoconferência durante a estreia da empresa na bolsa. 

O roadshow, por sinal, era a principal preocupação do IPO virtual. Durante essa etapa da abertura de capital, os CEOs e outros executivos passam semanas imersos em reuniões com investidores para convencê-los a comprar as ações na operação. Sem o tradicional encontro olho-no-olho, havia ceticismo em relação à viabilidade desse modelo a distância. Entretanto, os exemplos recentes, especialmente vindos do mercado americano, dissipam um pouco dessa desconfiança. O caso mais emblemático foi o da Warner Music, que em plena pandemia fez o maior IPO do ano nos Estados Unidos: captou 1,93 bilhão de dólares com sua oferta de ações no início de junho.   

Benefícios e prejuízos para IPOs

Operações de sucesso dão força à expectativa de que os IPOs virtuais devem continuar passada a pandemia. A maior vantagem do novo modelo está principalmente na simplificação da agenda de encontros com investidores. “Um roadshow tradicional é uma loucura. O executivo almoça em um país e janta em outro continente, tudo para falar com maior quantidade possível de investidores. Ainda assim, muitos ficam de fora porque é impossível encaixá-los na agenda considerando o tempo de deslocamento”, explica Fabiane Goldstein, sócia-fundadora da Inspir, consultoria de relações com investidores.  

Já o modelo virtual oferece agilidade e democratiza o processo. Os executivos conseguem conversar com uma quantidade maior de investidores, incluindo os sediados em localidades antes quase inacessíveis. No roadshow virtual desaparecem as limitações geográficas.   

Mas Goldstein observa que certas nuances essenciais acabam se perdendo sem o contato físico. “Antes de colocar o dinheiro em um negócio, o investidor quer olhar nos olhos do fundador, estudar sua linguagem corporal. São critérios que costumam ter um papel importante nesse tipo de operação”, afirma. Uma das soluções para o pós-crise seria a manutenção dos IPOs presenciais, deixando o modelo virtual para ofertas subsequentes de ações (follow-ons), nas quais as partes interessadas já se conhecem e cultivam certa relação de confiança. “De todo modo, ainda é cedo para dizer como as ofertas vão ser conduzidas no futuro”, acrescenta. 

É interessante observar que a digitalização das operações já começa a desenhar uma nova etiqueta para as negociações online. No início da pandemia havia uma tolerância maior a um certo amadorismo nas videoconferências, mas a tendência é de que elas se tornem mais profissionais. Tanto é assim que a Inspir criou um workshop de código de conduta apenas para orientar seus clientes sobre o tema. “É preciso, por exemplo, ter um fundo interessante para o vídeo, além de apostar em qualidade de som e de luz. São pequenos cuidados que demonstram o comprometimento do executivo com esses encontros”, avalia. Tendo as telas como intermediárias dos contatos visuais, esses detalhes devem ficar a cada dia mais importantes.  


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