Investimentos em ativos não listados podem atingir 17 trilhões de dólares em 2025
Movimento deve ser impulsionado pela compra de dívidas corporativas e de participações em empresas fechadas
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Imagem: Freepik

Com a intenção de obter retornos maiores em meio a um cenário de taxas de juros historicamente baixas e valuations inflados de companhias nas bolsas de valores, muitos investidores globais têm direcionado sua atenção — e seus dólares — para ativos não listados. Segundo análise da provedora de dados financeiros Preqia, essa indústria deve atingir o recorde de 17 trilhões de dólares em 2025, o que representa um crescimento de 60% ante os patamares registrados em 2020.

Esse conjunto de possibilidades de investimento abarca private equity, crédito privado, hedge funds e ativos relacionados aos mercados imobiliário, de infraestrutura e de recursos naturais. A Preqin destaca que o movimento deve ser impulsionado principalmente pela compra de participações em empresas fechadas e pela aquisição de dívidas corporativas. Na avaliação do J.P.Morgan, a expansão dos últimos anos já permite afirmar que o segmento de ativos não listados deixou de ser um nicho para ocupar lugar no mainstream dos investimentos globais.

Menor liquidez

Essa tendência está se consolidando com a combinação de fatores circunstanciais do mercado, especialmente o contexto de juros baixos na maior parte dos países, o que restringe as possibilidades de retornos crescentes por meio da compra de títulos públicos. Mas, para se aproveitarem da promessa de ganhos maiores entre os ativos não listados, os investidores precisam abrir mão de liquidez. E é o que aparentemente têm decidido fazer. Nos últimos anos, esse ramo do mercado ganhou cerca de 7 trilhões de dólares, e a expectativa é de que o crescimento seja mais expressivo daqui para a frente na Ásia, onde a baixa presença de ativos fora das bolsas nos portfólios e os prognósticos de crescimento mais acelerado do PIB são fatores de incentivo a essa dinâmica.

Especialistas citam, ainda, a menor volatilidade desses ativos e a percepção de risco mais baixa (à medida que não estão sujeitos aos reflexos imediatos de crises agudas, como acontece com as ações na bolsa, por exemplo) como fatores que chamam a atenção dos investidores.

Diante desse cenário, as estimativas são de avanço anual, até 2025, de 15,6% do private equity e de 11,4% para o crédito privado. Para as demais categorias, a previsão é de alta média de 5% ao ano nesse período.



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