A GP anunciou a intenção de comprar ações suficientes para garantir o controle, mas sem ultrapassar o percentual de 75% do capital — o que permitirá a BR Properties permanecer listada no Novo Mercado da BM&FBovespa. Na análise da proposta da GP, o primeiro ponto que chamou a atenção dos conselheiros foi a informação de que a OPA está condicionada à confirmação da capacidade da gestora de arcar com a compra. Para a BR Properties, a incerteza em relação ao dinheiro necessário para a liquidação da oferta não atende a legislação. Por isso, exigiu que a gestora retire essa condição da proposta ou que estabeleça um prazo para apresentar a garantia. Além disso, solicitou a definição de qual das empresas do grupo de investimentos figurará como a compradora do controle.
Na proposta, a GP também exigiu a retirada da poison pill em seu favor como condição para prosseguimento à oferta. O estatuto da BR Properties prevê que uma oferta pública de aquisição de ações seja lançada a todos os acionistas, por valor não inferior a 110% do valor econômico, caso um sócio adquira 20% do capital. A retirada da cláusula será votada em assembleia, mas o conselho entende que, se aprovado, o benefício deve ser estendido a outros potenciais compradores. A medida permitirá o surgimento de ofertas concorrentes à da GP, o que pode melhorar os preços a serem oferecidos.
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui