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Empresas britânicas terão metas de diversidade mais ambiciosas
Regulador quer pelo menos 40% dos assentos dos conselhos ocupados por mulheres e um conselheiro que não seja branco
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Empresas terão que reportar como estão cumprindo as novas metas de diversidade, com base no modelo “pratique ou explique”.
Imagem: Freepik

A Financial Conduct Authority (FCA) quer que as empresas no Reino Unido cumpram metas de diversidade mais ambiciosas. Por isso, lançou recentemente uma regra em que estabelece três objetivos: os conselhos de administração das empresas listadas em bolsa devem ter pelo menos 40% de integrantes mulheres; uma das vagas do board deve ser ocupada por um membro de uma minoria não branca; e pelo menos um cargo sênior, como o de presidente do conselho, CEO ou CFO, por exemplo, deve ser exercido por uma mulher (ou por um profissional que se identifique com esse gênero).


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De acordo com a FCA, as empresas terão que reportar anualmente como estão cumprindo as novas metas ou explicar a razão pela qual ainda não conseguiram adotá-las. “À medida que os investidores prestam mais atenção à diversidade no topo das empresas, o aumento da transparência que estamos exigindo incentiva as companhias a se responsabilizarem mais sobre o assunto e a progredirem”, afirma Sarah Pritchard, diretora executiva de mercados da FCA.

A autoridade britânica planeja revisar as regras daqui a três anos para verificar se as metas de diversidade estabelecidas ainda são apropriadas. Nessa revisão, é possível que considere aspectos mais amplos — como orientação sexual, histórico socioeconômico e deficiência física — e passe a exigir que as companhias publiquem dados de diversidade de seus comitês de auditoria, remuneração e nomeação.

Vale destacar que, embora o percentual de 40% de mulheres no conselho seja significativo, estudo recente mostrou que, em 2021, a representação feminina nos conselhos das empresas britânicas integrantes do FTSE 100 já era de 39,1%, contra 36,2% no começo de 2020. Isso significa que, pelo menos para as 100 maiores companhias do país, a meta do FCA não trará grande desafio.


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