Um dos grandes diferenciais da arbitragem é a especialização. Ao contrário do que acontece no Judiciário, no qual os processos são designados arbitrariamente aos juízes, na arbitragem eles são julgados por advogados ou outros profissionais com conhecimento sobre o assunto em discussão.
Esse aspecto contribui para decisões mais assertivas e rápidas, uma vez que os árbitros são especialistas no assunto, afirmam Sílvia Bueno de Miranda e Paulo Macedo Garcia Neto, sócios do L.O Baptista Advogados. “Hoje, todos os grandes contratos têm cláusula arbitral, pelo fato de o nosso Judiciário ser muito lento e proferir decisões de pouca qualidade”, explica Neto.
A escolha do árbitro, portanto, é fundamental para o sucesso do procedimento. “Ele deve conhecer o caso e ter uma boa reputação. É muito comum os árbitros não serem juristas e, sim, autoridades no assunto em questão”, comenta Miranda.
Como não cabe ao Judiciário rever decisões tomadas nas câmaras de arbitragem, a companhia deve pensar bem antes de acionar a cláusula arbitral. “Ela vai gastar todas suas balas com isso, e é preciso que esteja segura de que obterá um resultado favorável”, ressalta Neto.
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