O Prêmio As Melhores Companhias para os Acionistas chega este ano à sua décima edição. Promovido pela CAPITAL ABERTO, ele homenageia companhias que conseguiram se destacar em cinco critérios: liquidez, criação de valor — medida pelo Economic Value Added (EVA) —, retorno total para o acionista (TSR, na sigla em inglês), governança corporativa e sustentabilidade. Num ano marcado por forte instabilidade no cenário político e econômico, a conquista dessas companhias é uma façanha.
Ao todo, foram analisadas cem empresas cujas ações apresentaram os maiores índices de liquidez na BM&FBovespa entre 1º de abril de 2014 e 31 de março de 2015. As vencedoras em cada categoria foram aquelas que tiveram notas superiores à mediana do grupo nos cinco itens analisados. Uma mostra de como a turbulência econômica tem solapado as companhias são as medianas de EVA e TRS registradas nesta edição do prêmio. A criação de valor foi negativa para todas as categorias analisadas. Os números também são decepcionantes no quesito retorno total para o acionista: para se ter uma ideia, na categoria de empresas com valor de mercado de até R$ 2 bilhões, a mediana do retorno total para o acionista menos o custo de capital (TRS-ke) ficou em -63,5%.
Uma boa notícia veio das notas de governança, que apresentaram ligeira melhora em todas as categorias. Foram avaliadas práticas relacionadas a transparência, conselho de administração, ambientes de controles e direitos dos acionistas.
Assim como no ano passado, o prêmio de 2015 trouxe algumas surpresas. Na categoria de companhias com valor de mercado de até R$ 2 bilhões, um banco médio — o ABC Brasil — figura entre os campeões. O segredo do sucesso está no modelo de negócio do ABC, concentrado na oferta de crédito a grandes e médias companhias, que costumam apresentar índices de inadimplência mais baixos. Ao adotar esse caminho, a instituição escapou de dois nichos conturbados: o de crédito consignado (em que há forte concorrência) e o de empréstimo a empresas de pequeno porte (mais suscetíveis à desaceleração da economia).
Há também empresas que, para chegar ao pódio, precisaram se remodelar. É o caso do Fleury, que abocanhou o primeiro lugar entre as empresas com valor de mercado entre R$ 2 bilhões e R$ 5 bilhões. Um ano e meio após ter iniciado um complexo processo de reestruturação, a companhia de medicina diagnóstica colhe os frutos desse trabalho, que envolveu fechamento de unidades, cancelamento de contrato com a Unimed-Rio e retorno para o público premium.
Confira abaixo as ganhadoras do prêmio:
As vencedoras por valor de mercado
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