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Cresce a desaprovação dos investidores aos salários dos executivos
Em 2021, os salários de CEOs de empresas do S&P subiram 17,1%, ante 4,4% no caso dos trabalhadores
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Falta de apoio reflete a indignação dos investidores com o aumento nos salários dos executivos | Imagem: Freepik

Um número crescente de investidores está se rebelando contra os salários pagos aos executivos das maiores companhias dos EUA. Segundo a consultoria de remuneração Farient Advisors, no ano até 15 de maio, 61% das empresas do S&P 500 que realizaram assembleias anuais receberam apoio de mais de 90% dos acionistas nessa pauta, ante 71% no ano passado e 76% em 2020.


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A queda da aprovação reflete a indignação dos investidores com o aumento nos salários dos executivos, que deve bater novo recorde este ano. Em 2021, o pacote de remuneração dos CEOs que administram empresas do S&P 500 subiu 17,1%, para uma média de 14,5 milhões de dólares, de acordo com dados da Equilar. O aumento supera significativamente o ganho de 4,4% nos salários e benefícios obtidos pelos trabalhadores do setor privado em 2021. “Estamos vendo a ganância corporativa atingir um nível que nunca observamos antes”, afirmou Nicolai Tangen, responsável pelo fundo petrolífero soberano da Noruega, ao Financial Times.

O fundo, que detém o equivalente a 1,5% de todas as empresas listadas no mundo, votou contra o pagamento de executivos na reunião anual da IBM neste ano, citando salários consistentemente altos apesar do desempenho decepcionante. Também votou desfavoravelmente ao pacote salarial proposto pela General Electric, por “falta de transparência”, e da Harley-Davidson, por não apresentar um argumento comercial convincente para oferecer salários mais altos do que os concorrentes.

Como nos EUA o voto dos acionistas a respeito da remuneração dos executivos obedece à prática do “say on pay”, que tem caráter consultivo, alguns investidores estão usando uma estratégia adicional para aumentar a pressão sobre as empresas. “Se percebemos que houve pouco apoio à remuneração dos executivos nos últimos dois anos e não concordarmos com o pacote que está sendo proposto, votamos também contra o nome indicado para presidente do comitê de remuneração”, afirma Ben Colton, chefe global de administração de ativos da State Street Global Advisors, que tem 4 trilhões de dólares sob gestão.

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