Na reportagem “Um ohar para 2035“, nos arriscamos em apresentar os fundamentos dos negócios que têm mais chances de prosperar nos próximos anos e décadas. Abaixo, confira uma lista de cinco tecnologias, elencadas em recente publicação do Fórum Econômico Mundial, que podem dar origem a descobertas e negócios revolucionários.
Bioplásticos
Por mais absurda que seja a quantidade de plásticos que a humanidade usa hoje, ela ainda triplicará até 2050. Resolver essa questão envolve o desenvolvimento de uma matéria-prima que troque petroquímicos por polímeros obtidos principalmente de celulose — e isso já tem sido feito por empresas como Chrysalix Technologies, MetGen Oy e Mobius. É uma nova frente de pesquisa, que avança em relação às tentativas que já foram feitas, por exemplo, com cana-de-açúcar.
Telepresença colaborativa
O Skype e o FaceTime revolucionaram as conversas feitas de maneira remota. Em breve, essas tecnologias de comunicação vão permitir que as pessoas sintam de fato a presença de outras — mesmo que todos estejam em lugares diferentes. O desenvolvimento da chamada telepresença colaborativa tem importantes implicações, por exemplo, para a telemedicina. A Microsoft se destaca entre as empresas que investem nessa tecnologia.
Robôs sociais
Não é novidade a presença de robôs em indústrias e em serviços médicos, mas nesses casos eles estão sempre exercendo funções, digamos, mecânicas. Uma nova geração de máquinas, porém, vai se parecer mais com Rosie, a empregada-robô da família do desenho animado “Os Jetsons”: elas vão interagir com as pessoas, tentando oferecer até amparo emocional. Um nicho promissor para as novas “rosies” é o “trabalho” como acompanhante de idosos, inclusive os acometidos por doenças degenerativas como o Alzheimer. Algumas empresas que investem nessa tecnologia são Catalia Health, Amazon, Google e Sony.
Arma contra “proteínas do mal”
Há algumas décadas os cientistas descobriram que uma particular classe de proteínas estava por trás dos mecanismos de cânceres e doenças neurodegenerativas, mas ainda faltava encontrar uma maneira de barrar seus efeitos. É o que a tecnologia começa a permitir, por meio do desenvolvimento de “armas” capazes de desestruturar essas proteínas. Estão na linha de frente dessa pesquisa empresas como IDP Pharma, Graffinity Pharmaceuticals e Dewpoint Therapeutics.
Reatores nucleares mais seguros
Não se discute que a economia baseada em combustíveis fósseis está com os dias contados, o que cria um grande campo para a expansão de fontes capazes de substituir uma matriz de tamanha relevância. Nesse contexto, a energia nuclear, que não emite carbono, volta a ser alvo de atenção — para o bem e para o mal. A questão está relacionada à segurança dos reatores, e tecnologias têm avançado para garantir que ela melhore. A Westinghouse Electric Company, por exemplo, investe no desenvolvimento de uma espécie de combustível resistente a acidentes.
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