A BM&FBovespa voltou a investir na fusão com a Cetip. No dia 19 de fevereiro, após uma reunião de dois dias, o conselho de administração da Bolsa aprovou os novos termos da oferta, válidos por 20 dias. O preço subiu de R$ 39 para R$ 41 por ação — assim, se aprovada a junção, os atuais acionistas da Cetip passariam a ser donos de 11,8% do capital da BM&FBovespa. A proposta contempla, ainda, melhoria nas condições de pagamento. Os acionistas da Cetip receberiam 75% do valor em dinheiro (R$ 30,75 por ação) e o restante em ações, na proporção de 0,8991 ação da Bolsa para cada papel da Cetip.
A elevação do preço era esperada pelo mercado e, antes mesmo do anúncio oficial da nova oferta, já circulava o rumor de que a BM&FBovespa pagaria R$ 41 por ação da Cetip. Tanto que, em relatório enviado a clientes no dia 17 de fevereiro, os analistas do Santander Henrique Navarro e Renata Cabral projetaram que, com o papel a esse valor, o potencial de ganho para os acionistas da Cetip seria de 8% ou até menor (de 2%), se considerado o tempo para concretização do negócio (de seis a nove meses).
Também antes do anúncio oficial, Eduardo Rosman e Gustavo Logo, analistas do BTG Pactual, avaliaram a possível fusão. O sucesso da operação, observaram, pode aumentar a competitividade da BM&FBovespa num momento em que a redução do valor de mercado das companhias listadas e as incertezas econômica e política limitam a recuperação do volume negociado no pregão.
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