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Assets menores viram objeto de desejo
Cresce o número de aquisições por gestoras maiores, interessadas em alcançar nichos promissores
Novo capítulo da prevenção e repressão ao insider trading
O atrativo das assets menores está na dedicação a campos específicos do mercado, que normalmente interessam às maiores | Imagem: freepik

Desde 2007 não se via, no setor de gestão de recursos, um movimento tão intenso envolvendo operações de fusões e aquisições (M&As). Mas essa onda atual tem uma particularidade: as assets maiores estão mais interessadas em incorporar as operações de casas menores. De acordo com dados da consultoria Refinitiv citados em reportagem do Financial Times, nos nove primeiros meses deste ano a quantidade de operações de até 1 bilhão de dólares foi a maior dos últimos 14 anos. Ante igual período de 2020 a alta, nesse recorte, foi de 5%.  

Alguns motivos ajudam a explicar essa movimentação. Em primeiro lugar, as grandes casas parecem estar fugindo de operações de M&A que, embora gerem ganhos de escala, possam provocar choques culturais decorrentes de sobreposição de áreas, ou que representem a necessidade de incorporar riscos relacionados a passivos indesejáveis. 

A indústria global de gestão de recursos, vale ressaltar, tem uma divisão um tanto curiosa. De um lado, conta com gigantes do porte de BlackRock, Vanguard e Fidelity, em contraposição a milhares de casas pequenas, normalmente dedicadas a nichos de mercado. No meio, assets grandes e médias, que precisam enfrentar o dilema entre crescer para alcançarem a concorrência (ou para não serem engolidas por ela) ou continuar sem escala suficiente. A escolha envolve, ainda, a decisão de buscar crescimento por meio de aquisições de empresas de mesma envergadura ou apostar nas especialidades das pequenas gestoras, numa abordagem mais tática. 

O atrativo das assets menores está exatamente na dedicação a campos específicos do mercado, que normalmente interessam às maiores. Sem ter estruturas muito complexas, dado seu tamanho reduzido, essas empresas oferecem as vantagens de terem na prateleira produtos mais diversos — muitas vezes desenhados de maneira customizada para vários tipos de clientes — e canais mais fáceis de acesso a determinados perfis de investidores. 

Recentemente, por exemplo, o JPMorgan Chase adquiriu a OpenInvest, fintech da área de gestão de recursos especializada na orientação para a montagem de portfólios com o selo ESG. As assets menores também atuam em ramos com bom potencial de expansão, como o mercado imobiliário, e com a estruturação de produtos que mesclam ações e títulos de dívida, que têm atraído cada vez mais o interesse dos investidores. 



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