CAF aprova reestruturação da JBS
Ilustração: Rodrigo Auada

Ilustração: Rodrigo Auada

Na noite do dia 11, o frigorífico JBS anunciou seus planos de reestruturação societária, com mudanças substanciais. A proposta envolve a criação da JBS Foods International, companhia que será listada na Bolsa de Nova York e terá BDRs negociados no Brasil. Para o guarda-chuva da nova empresa serão transferidos os negócios da Seara e todas as operações internacionais. A JBS S.A., que passará a se chamar JBS Brasil, vai continuar listada na BM&FBovespa e dona das operações de carne bovina local, biodiesel, colágeno e transporte, além da divisão global de couros.

A reorganização depende da aprovação de acionistas e reguladores, mas já ganhou um aval significativo. O Comitê de Fusões e Aquisições (CAF) analisou a proposta e concluiu que a operação garante tratamento igualitário aos acionistas.

O caso não representa a estreia do selo do CAF, criado em 2012, mas é o primeiro a ganhar divulgação. Em 2014, uma disputa inaugurou o órgão autorregulador, mas acabou não sendo divulgada porque fazia parte de um processo arbitral. De acordo com o comunicado de fato relevante da JBS, o CAF atestou que a operação “não implica alteração do controle final da companhia”, que continua sob o comando da J&F Participações, veículo de investimentos dos irmãos Wesley e Joesley Batista.

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Apesar de não haver mudança no controle final, a JBS Foods International poderá transformar-se em controladora da JBS Brasil. A reorganização prevê que a J&F Participações transfira as ações que atualmente detém da JBS para o capital da nova empresa. O CAF recomendou que a mesma possibilidade seja dada aos acionistas minoritários, desde que a JBS mantenha pelo menos 25% dos papéis em circulação — free float mínimo exigido para permanecer listada no Novo Mercado. Se não for viável estender o benefício e, ao mesmo tempo, cumprir a pré-condição, CAF e JBS Foods International acertaram que a nova empresa realizará, “assim que possível”, uma oferta que também permita aos não controladores entregar suas ações.

Segundo a JBS, as mudanças ajudarão a refletir a presença global da companhia e vão melhor seu acesso aos mercados internacionais de capital e dívida, reduzindo custos de captação.


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