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Venham, estrangeiros!
Carlos Takahashi
  • Yuki Yokoi
  • março 10, 2017
  • Seletas, Bolsas e conjuntura, Relevo, Edição 69
  • . Carlos Takahashi, Brain, passaporte de fundos, emissão de ativos no exterior, gestão de recursos, captação de recursos, mercado de capitais, investimento, BlackRock, investimento estrangeiro, BB DTVM
Carlos Takahashi

Carlos Takahashi

Carlos Takahashi deixou a BB DTVM em 2015 e desde então se dedica a tornar o mercado de capitais brasileiro mais atraente aos olhos dos investidores estrangeiros. Atrair capital internacional, em especial o de longo prazo é, segundo ele, a peça-chave para o desenvolvimento. Desde o ano passado, Takahashi está à frente da Brasil Investimentos & Negócios (Brain). Fundada em 2010 por entidades do mercado, a organização tem a missão de transformar o País num centro de investimentos regional. Para alcançar a meta, dois projetos estão em andamento: a criação de um passaporte de fundos, que permitirá a negociação de cotas em diferentes países; e o desenvolvimento de uma versão latina dos brazilian depositary receipts (BDRs). Neste ano o executivo tornou-se também consultor da BlackRock, com a tarefa de melhorar o posicionamento local da gestora americana. Com US$ 5 trilhões sob administração, a asset é conhecida por ofertar ETFs. “Queremos melhorar a exposição da marca tanto pela ampliação dos investimentos quanto pela diversificação das atividades. Lá fora, a BlackRock é forte no gerenciamento de riscos”, explica. A seguir, os principais trechos da entrevista concedida à SELETAS.

Estrangeiros
Vamos continuar focando na aspiração originária da Brain: atrair investidores estrangeiros para o Brasil. Na época da concepção do instituto, havia a pretensão de transformar o País numa espécie de hub regional de investimentos. Hoje, nossa visão é de que isso deve ser consequência de algumas mudanças, entre elas da vinda de capital internacional. Já temos um bom fluxo externo, mas que ainda é bastante oportunista, usando janelas de oportunidade muitas vezes especulativas. Não temos um fluxo regular e de longo prazo como o que poderia ser gerado pelos grandes fundos de pensão internacionais, pelos endowments ou pelos fundos soberanos. Continua no escopo da Brain identificar as razões para não atrairmos esse público. Uma delas, sabemos, é a nossa péssima colocação no “Doing Business”, da OCDE [ranking que classifica a facilidade dos países em realizar negócios elaborado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico].

Passaporte de fundos
Outra grande prioridade é promover a integração regional dos mercados latinos [além de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru]. O trabalho está em um estágio avançado. Temos dois produtos que poderão nos ajudar nesse processo. O primeiro é um passaporte de fundos, numa iniciativa semelhante à que já existe na Ásia. Isso permitiria que um fundo registrado no Brasil e com investimento em ativos locais, por exemplo, tenha cotas negociadas em outros mercados da região. A ideia é iniciar a distribuição entre investidores qualificados e institucionais e, somente num segundo momento, acessar o varejo. Estamos falando de fundos de renda fixa, inclusive com crédito privado, fundos de ações, produtos ligados aos segmentos imobiliário e de infraestrutura. A listagem desses fundos em bolsas de valores pode ser importante na padronização dos produtos, mas esse ponto não foi definido. A questão tributária seria tratada de forma local: ao comprar a cota, o investidor ficará sujeito aos encargos locais.

Emissão no exterior
Também estamos trabalhando na criação de LDRs e LDNs [latin america depositary receipts e latin america depositary notes], os irmãos latinos dos programas de ADRs e BDRs. Eles permitirão que as empresas emitam ações e títulos de dívida em diferentes países da região. A intenção é usar memorandos de entendimento entre os reguladores para reconhecimento dos programas. Assim como no passaporte dos fundos, os recibos serão negociados conforme a legislação e a tributação de cada país.

Cronograma
O passaporte de fundos e a emissão de ativos no exterior são projetos apoiados, inclusive financeiramente, pelo BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento]. Já fizemos um road show apresentando as duas iniciativas às autoridades de cada país. Também conversamos com a comunidade envolvida, como gestores de recursos e bolsas de valores. A recepção foi positiva e voltamos com muitas sugestões e recomendações. Agora, vamos preparar o projeto e levá-lo para Washington [onde fica a sede do BID]. Depois disso é que construiremos uma agenda de trabalho com todos os países envolvidos.


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