Por que um banco seria dono de um navio? Por que esse navio carregaria o equivalente a 1 bilhão de dólares em cocaína? As perguntas ressoaram nas redes sociais na última semana, por causa da apreensão de 20 toneladas de droga em um porto da Filadéfia, em junho, e pela divulgação da propriedade da embarcação — um fundo do J.P.Morgan. O banco, que não operava o navio, não respondeu nada nas redes sociais, causando uma enxurrada de críticas.
Paralelamente à questão da propriedade, repercutiu no Twitter um outro aspecto relacionado ao caso. “Foi em dólar ou bitcoin?”, perguntaram alguns usuários, querendo saber como o carregamento havia sido pago. A indagação faz parte da desconfiança em torno da criptomoeda, cujo uso facilitaria operações ilegais, mesmo que as moedas tradicionais sempre tenham servido de instrumento para atividades criminosas.
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