Ilustração: Rodrigo Auada
Na semana retrasada, Elon Musk causou furor ao anunciar em seu Twitter pessoal que pretendia tornar a fabricante de carros elétricos Tesla uma empresa de capital fechado, e que tinha dinheiro para a empreitada. O anúncio, por si só, foi irregular, pois a Securities and Exchange Commission (SEC) só permite que fatos relevantes sejam divulgados por meio de mídias sociais se empresa tiver deixado essa possibilidade clara aos investidores — o que não era o caso. Mas não foi por esse motivo que Musk entrou na mira do regulador do mercado de capitais americano: a SEC quer saber se ele tem mesmo os recursos para tornar a empresa privada ou se seu anúncio foi apenas uma tática para manipular o mercado.
Como tudo que envolve a Tesla, o assunto repercutiu. O escritório de advocacia Hagens Berman, especializado em class actions, usou seu perfil institucional no Twitter para avisar que vai processar a empresa — o objetivo é atrair mais investidores que se consideram prejudicados pelo tuíte de Musk a fazer parte da ação coletiva. O escrutínio da SEC estimulou short sellers a apostar contra a empresa, provocando volatilidade na cotação das ações. “A SEC deveria investigar esses investidores por manipulação também”, reclamou um usuário da rede social, lamentando que a empresa tenha que gastar tempo para resolver esse imbróglio em que Musk a colocou, em vez de se concentrar no desenvolvimento de produtos.
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