O jornalista saudita Jamal Khashoggi, crítico do governo da Arábia Saudita exilado nos Estados Unidos, desapareceu no dia 2 de outubro dentro da embaixada de seu país na Turquia. Semanas depois, os sauditas admitiram que ele foi morto. O acontecimento chamou atenção para a opressão do regime da Arábia Saudita, que é um dos maiores produtores de petróleo do mundo, poucos dias antes da realização de um fórum de investimentos que reúne executivos de grandes corporações na capital do país, Riad. Jamie Dimon, do JP Morgan, Steve Schwarzman, da Blackstone, e Larry Fink, da BlackRock, entre outros importantes CEOs de empresas, cancelaram a participação no evento. A notícia repercutiu nas redes sociais. No seu LinkedIn, o jornalista do The New York Times Andrew Ross elogiou a postura de Dara Khosrowshahi, CEO do Uber, que também decidiu não comparecer ao fórum. O governo saudita, vale destacar, tem uma participação relevante na prestadora de serviços na área de transporte privado e um representante no board. A revista Chief Executive pontuou em seu Twitter que a reação de executivos à morte do jornalista evidenciou que as empresas estão cada vez mais preocupadas com aspectos morais — e que essa postura deve se fortalecer nos próximos anos.
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