As últimas semanas não foram das melhores para auditorias independentes. A KPMG dos Estados Unidos anunciou, no último dia 11, ter demitido seis funcionários: o sócio-líder da área de auditoria, quatro outros sócios e um funcionário. A empresa descobriu por meio de uma fonte interna que o grupo estava recebendo informações a respeito de futuras inspeções do Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB), órgão regulador das auditorias americanas. As informações eram dadas por uma pessoa contratada pela KPMG que antes havia trabalhado no PCAOB.
Pouco antes disso, o International Forum of Independent Audit Regulators (Ifiar), organização que congrega supervisores de auditorias de vários países, incluindo o PCAOB, divulgou os resultados de um levantamento sobre a qualidade do trabalho de seus regulados em 2016, baseado em respostas de 36 de seus 52 membros. Foram encontradas falhas em 42% dos trabalhos inspecionados — percentual que o Ifiar considerou inaceitavelmente alto. O número, entretanto, está em linha com a pesquisa divulgada um ano antes, relativa às inspeções de 2015. Nela, o Ifiar identificou falhas em 43% das inspeções.
Os temas que apresentaram mais erros foram estimativas de auditoria (incluindo avaliação de valor justo), teste de controles internos, amostragem de auditoria e reconhecimento de receita. A associação afirmou que a responsabilidade é das empresas de auditoria e chamou a atenção de Deloitte, EY, KPMG, PwC, BDO e Grant Thornton, as maiores do mundo no setor, dizendo que espera que elas consigam reduzir significativamente a quantidade de erros até 2019.
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