A Financial Conduct Authority (FCA), reguladora do mercado de capitais do Reino Unido, publicou recentemente um relatório sobre a diversidade de gênero e etnia nas suas posições de liderança, e se viu obrigada a puxar a própria orelha. Apesar de todo o discurso que adota em prol da diversidade, a quantidade de mulheres, negros, asiáticos e outras minorias que trabalham em cargos gerenciais na FCA diminuiu no último ano.
De acordo com o relatório, em 31 de março do ano passado, 39% das posições de gerência na FCA eram ocupadas por mulheres, percentual que caiu para 36% no fim de março de 2017. A meta é que esse número alcance 45% em 2020 e 50% em 2025. Já em relação à participação de minorias étnicas nos quadros de liderança, a intenção é que atinja 8% em 2020 e 13% em 2025. No ano passado, esse percentual foi de 3% e, neste, de 2%. O estudo também revelou que, na média, as mulheres que atuam na FCA ganham 19,28% menos que os homens. O regulador ponderou que mulheres e homens que ocupam o mesmo cargo recebem o mesmo salário, e atribuiu a diferença ao fato de haver relativamente menos mulheres em cargos gerenciais e mais em cargos administrativos.
Christopher Woolard, presidente do comitê da FCA para diversidade, afirmou que a instituição está desapontada com os números revelados pelo estudo e que tomará atitudes para reverter a situação em 2018. O regulador prometeu ainda organizar treinamentos para reforçar, entre seus funcionários, a importância da diversidade e afirmou que seus líderes têm como meta promover a diversidade e a inclusão.
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