Há pouco mais de quatro anos morreu Muammar Gadaffi, ditador da Líbia. Desde então, o país norte-africano está afundado em uma guerra civil que opõe governo eleito e grupos islâmicos radicais, detentores de boa parte do território. O que pode ser decisivo para o conflito, contudo, é o controle do fundo soberano líbio, que tem ativos avaliados em cerca de US$ 67 bilhões, reporta a revista Institutional Investor. O dinheiro é essencial para manter as milícias que garantirão o poder para um dos lados por meio da força.
Dois homens alegam ter direito ao controle do fundo: Hassan Bouhadi, apoiado pelo primeiro-ministro eleito, e Abdulmagid Breish, que foi destituído pelo chefe de Estado, mas ainda tem o apoio do Congresso Geral Nacional (CGN). Apesar de não ser reconhecido por autoridades internacionais, o CGN governa boa parte da metade ocidental da Líbia, inclusive a capital, Trípoli. Uma alta corte, sediada na Inglaterra, analisa o caso.
Metade dos ativos do fundo tem alta liquidez, mas pelo menos 80% do patrimônio está congelado por causa de sanções internacionais. A outra metade é formada por diversas participações em empresas, como hotéis no Egito e joint ventures em outros países africanos.
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