Levantamento da consultoria americana Fenwick and West mostra que 50,7% das empresas de tecnologia que integram o índice SV 500 têm classified boards. Trata-se de conselhos de administração em que apenas uma parte dos membros é eleita nas assembleias anuais, com mandatos superiores a um ano. O percentual é muito superior ao apurado entre as companhias do S&P 100, em que não passa de 3%. Os dados são da temporada de assembleias de 2018. A prática é mal vista por alguns investidores, por dificultar a alteração da estrutura de um conselho de administração por meio do voto em caso de insatisfação. Muitas empresas usam do expediente para se defender contra mudanças bruscas de gestão promovidas por ativistas sem interesse de longo prazo.
Já a adoção do majority voting para eleição do board é cada vez mais comum em todas as empresas, mostra o trabalho. Esse mecanismo permite que apenas candidatos que receberam no mínimo 51% de votos ocupem o cargo. Entre 2004 e 2018, a porcentagem de integrantes do S&P 500 que utiliza esse modelo subiu de 10% para 95%; entre as empresas do SV 500, o avanço foi de zero para 57,9%.
A presença de mulheres nos conselhos de administração e em cargos de diretoria de empresas de tecnologia é ligeiramente maior que nas companhias em geral. As 15 maiores empresas do SV 150 têm, em média, 25,8% do conselho formado por mulheres, ante 24,7% das 15 primeiras do S&P 500. A fatia de empresas de tecnologia com pelo menos uma conselheira subiu de 78,2% para 82% entre 2017 e 2018.
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