Desde fevereiro de 2014 estão em vigor, na Europa, novas regras para derivativos. Elas exigem maior centralização das clearings e mais transparência e prestação de contas às autoridades sobre operações com esses instrumentos. O objetivo do regulador é evitar que os contribuintes europeus precisem, mais uma vez, socorrer bancos à beira da falência por causa de operações arriscadas feitas com derivativos, como ocorreu durante a crise financeira mundial de 2008. A poucos dias de completar dois anos, as normas criadas pela Comissão Europeia continuam a desagradar grandes corporações, como Ford, IBM, General Electric, Volvo, Vodafone e outras.
No total, 40 empresas enviaram cartas à comissão para manifestar descontentamento, informa o jornal Financial Times. De acordo com as companhias, as exigências impostas são burocráticas, custosas e pouco efetivas. Os agentes de mercado reclamam, por exemplo, da necessidade de preenchimento de 80 campos diferentes nos documentos que enviam às autoridades sobre as operações — nos Estados Unidos, são 25. Além disso, os depósitos de margem exigidos seriam altos demais.
As corporações consideram o fardo injusto, uma vez que “sequer causaram a crise”. Muitas sugerem que a Europa se baseie no modelo americano (mais simples) para controlar as operações com derivativos.
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