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Governança de empresas japonesas melhora, mas fica aquém de outros países desenvolvidos
Ilustração: Rodrigo Auada

Ilustração: Rodrigo Auada

As companhias japonesas já seguem as regras do código de governança do país, válido desde março de 2015. Mas em vários aspectos, como na diversidade dos conselhos de administração, elas ficam aquém de empresas listadas em outros países desenvolvidos, observa Linda-Eling Lee, diretora de pesquisa de ESG (área que promove análises sobre impactos sociais, ambientais e de governança) da provedora de dados MSCI, em texto elaborado para a IR Magazine.

O código japonês segue o princípio “pratique ou explique” e estabelece 73 práticas de governança. Os principais pontos do texto tratam da independência dos conselheiros: o código diz, por exemplo, que as empresas devem ter, no mínimo, dois membros independentes. Uma análise da MSCI mostrou que, em agosto deste ano, 94% das 317 participantes do MSCI Japan Index, que inclui as maiores empresas do país, possuíam mais de dois conselheiros independentes, ante 40% em 2014.

Em outros aspectos de governança, contudo, o Japão ainda engatinha. Lee nota que não existe diversidade nos conselhos e que diretores são nomeados para comitês que deveriam ser ocupados por pessoas independentes, como os de auditoria e de remuneração. Além disso, as poison pills, desenhadas para proteger o controlador, são muito mais comuns no Japão do que em outros mercados desenvolvidos.

Até o começo dos anos 1990, os principais donos de companhias abertas japonesas eram os bancos, as empresas de seguro e outras corporações locais. O resultado era um emaranhado de propriedades cruzadas e pouquíssima independência nos conselhos. Nas duas últimas décadas, com o ingresso de mais investidores estrangeiros no país, o cenário tem mudado. Não à toa, o primeiro-ministro, Shinzo Abe, estimulou a criação de um código de governança.


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