A quantidade de empresários e executivos de companhias concorrendo a cargos públicos nos Estados Unidos só aumentou nos últimos tempos — prova de que Donald Trump não é um caso isolado. Uma consequência desse fenômeno, segundo um estudo feito por acadêmicos da Universidade do Arizona, do Boston College e da Bocconi University, é que as empresas a que esses executivos estão vinculados acabam sendo beneficiadas. Assim, o poder estaria se voltando mais intensamente para os interesses corporativos.
Entre 1980 e 2000, o número de eleitos com experiência em negócios girava em torno de 13% do total. A proporção disparou desde então, chegando a 21% em 2014, evolução acompanhada pelo aumento da quantidade de candidatos com esse tipo de histórico.
O estudo também constatou que, em média, uma companhia de alguma forma ligada a um executivo que se tornou político ganha pelo menos 390 milhões de dólares em valor de mercado no período próximo à vitória. E muitos desses profissionais-políticos sentem o efeito dessa valorização no bolso, por serem detentores de ações. Os acadêmicos verificaram ainda que esses candidatos são mais propensos a apoiar medidas que atendam a interesses de corporações do que aquelas que beneficiam os consumidores.
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