A partir de 1º de novembro, o governo chinês terá o poder de acessar remotamente os servidores de empresas privadas e fazer inspeções e interrogatórios in loco para verificar se há falhas de segurança tecnológica em seus sistemas. De acordo com o governo, o objetivo da medida é evitar vazamentos de dados e outros problemas que possam pôr em risco consumidores, indústrias ou a economia. Na prática, entretanto, a iniciativa tem “cheiro de espionagem e autoritarismo”, especula o The Wall Street Journal.
A atitude se soma a outras provisões autorizadas pela lei de segurança tecnológica, em vigor no país desde junho. Ela passou a exigir, por exemplo, que empresas estrangeiras de tecnologia com muitos clientes na China passem a guardar os dados de usuários chineses no país. Os críticos dizem que a lei permite ao governo espionar os cidadãos com mais facilidade, além de abrir espaço para roubo de propriedade intelectual e de informações estratégicas das empresas.
Uma matéria da revista Bloomberg Newsweek, publicada no dia 4, revela que espiões chineses teriam usado microchips para espionar gigantes americanas, como a Apple e a Amazon. No último dia 10, um oficial do governo chinês foi preso e extraditado dos Estados Unidos, acusado de tentar recrutar funcionários de várias companhias para espioná-las.
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