Desde 2015, a briga de acionistas de companhias americanas para indicar conselheiros vem se intensificando. Neste ano não deve ser diferente, e as empresas que ainda não modificaram seus estatutos para dar esse direito aos sócios serão pressionadas a fazê-lo. É o que indica um levantamento feito pela consultoria de voto Institutional Shareholder Services (ISS) divulgado em 27 de março.
De acordo com a pesquisa, também devem ter destaque na temporada de assembleias de 2017 assuntos como composição dos conselhos, responsabilidade dos administradores e prestação de contas dos conselheiros. Na visão da ISS, a busca dos investidores por conselhos mais representativos deve resultar em várias campanhas de acionistas contra a administração das empresas.
A ISS também identificou as principais tendências das assembleias nos Estados Unidos, no Canadá, na América Latina e no Brasil. Enquanto nos Estados Unidos os investidores buscam conselhos diversificados — que abarquem profissionais com diferentes etnias, habilidades e experiências —, por aqui os minoritários ainda dão os primeiros passos para serem representados no board e em comitês. Outro ponto curioso é que os americanos estão cada vez mais impacientes com empresas que impõem restrições a propostas de mudanças em seus estatutos sociais, enquanto no Brasil a peleja ainda é por mais transparência e facilidade para se votar a distância em assembleias.
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui