A quantidade de IPOs nos Estados Unidos já não faz brilhar os olhos como antigamente. Em 1999 e 2000, por exemplo, eram cerca de 400 por ano. Desde então, o número de ofertas iniciais vem caindo. Em 2008, ano da crise financeira mundial, foram apenas 31; no ano passado, 160. Numa tentativa de mudar esse cenário, um grupo de associações ligadas ao mercado de capitais americano que inclui a Nasdaq, a National Venture Capital Association e a Securities Industry and Financial Markets Association (SIFMA) sugeriu uma série de reformas, listadas num documento de 36 páginas lançado neste mês.
Entre as propostas estão a extensão do tempo para que companhias em crescimento atendam exigências regulatórias — como a publicação de relatórios sobre controles internos — e a permissão para todas as empresas abordarem investidores qualificados para sondar o interesse pela oferta. O grupo sugere ainda que bancos de investimento e analistas possam comparecer aos chamados “pitches” (reuniões em que pequenas e médias empresas buscam investidores).
O documento pede também que a Securities and Exchange Commission (SEC) analise seriamente os fatores que desestimulam ou impedem as empresas de fazer IPOs e fiscalize as consultorias de voto — o grupo considera que elas são pouco transparentes e que raramente se comunicam com empresas pequenas e médias, o que pode dificultar a presença dessas companhias no mercado de capitais.
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