Qual relação entre a remuneração do CEO e a geração de valor esperada com uma aquisição? A pergunta foi tema do estudo “Takeovers and (Excess) CEO Compensation”, publicado em novembro por Isabel Ruiz, da Universidade de Leon (Espanha), e Luc Renneboog, da Universidade Tilburg (Holanda). Ao examinarem operações de M&A envolvendo companhias europeias, eles descobriram que aquelas em que o diretor-presidente recebe boa parte de sua remuneração baseada em ações tendem a se valorizar diante do anúncio de uma aquisição.
O estudo sugere que os investidores colocam mais fé nas decisões de compra de empresas em que os interesses do CEO estão alinhados com os dos demais sócios. Como o principal executivo recebe ações como parte da remuneração, se a aquisição for um mau negócio ele também amarga prejuízo.
Os acadêmicos observaram, entrentanto, que essa conclusão só é válida para companhias com capital pulverizado. Em empresas com controle definido ou comandadas por acionistas com participações relevantes, o fato de o pagamento do CEO ser baseado em ações não tem a mesma importância, uma vez que, nessas empresas, o poder de decisão está em mãos dos sócios majoritários.
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui