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Em busca de negócios disruptivos
  • Rodrigo Menezes
  • outubro 31, 2016
  • Bimestral, Informe, Edição 152
  • . venture capital, investimento, Derraik & Menezes Advogados, inovação, startup, Rodrigo Menezes, corporate venture, Negócios disruptivos, economia disruptiva, Pedro Ferreira, Ana Paula Kleindienst, soluções inovadoras, programas de aceleração, risco financeiro

Grandes companhias dependem de soluções inovadoras para acessar novos mercados ou obter vantagens competitivas — e, para gerar inovação, têm áreas próprias de pesquisa e desenvolvimento. Algumas, porém, saem de seu pequeno (ou grande) mundo e vão procurar o que precisam fora de casa. O corporate venture é uma das modalidades dessa busca externa e permite às grandes corporações mapear, acessar e investir em startups com o fim de conhecer e/ou desenvolver novas tecnologias e, na maioria dos casos, obter retorno financeiro.

Existem diversos tipos de programas de corporate venture. Alguns são estruturados de forma que a companhia adquira equity na startup; em outros, há apenas a aproximação entre as empresas — a consolidada usa seu poder de mercado (marca e rede de fornecedores ou consumidores) para alavancar a iniciante; ou, ainda, forma-se um programa de aceleração de startups. Na maiora deles, entretanto, a grande companhia quer que o negócio da startup se desenvolva, seja testado no mercado e possa ser em algum momento incorporado ou usado na evolução de suas próprias operações.

O desenvolvimento do mercado de um produto ou serviço inovador envolve agilidade e alto risco financeiro. Algumas grandes corporações, com suas estruturas de governança e práticas consolidadas, têm muita dificuldade em implementar soluções inovadoras internamente. Note-se que decisões rápidas são difíceis diante da burocracia e da hierarquia das empresas, e o uso de recursos humanos e financeiros para a atividade inovadora pode comprometer as operações originais. Já as startups são por natureza ágeis, dinâmicas e informais. Assim, a aproximação ou o investimento em startups é uma ótima solução para essa dificuldade das grandes, quando se fala em inovação.

No entanto, há diversas empresas ainda não preparadas para o corporate venture. A inovação deve estar no DNA da corporação e na consciência de seus dirigentes, para que ela possa se beneficiar das sinergias com o negócio da startup. Caso contrário, em uma simples troca de gestão, programas e contatos com as iniciantes podem ser abandonados. Para se assegurar relacionamentos sólidos, é recomendável que os negócios envolvidos em corporate venture de alguma forma se relacionem com o core business da corporação e que ela indique uma de suas unidades de negócios para adotá-lo.

 

É necessária, ainda, uma diferenciação entre corporate venture e o venture capital tradicional. Em geral, o corporate venture tende a ter mais paciência para nutrir e fazer crescer as startups, já que não há prazos predefinidos para se fechar um fundo. O corporate venture também pode adquirir vantagens indiretas da startup, como acesso a uma propriedade intelectual ou novas maneiras de abordagem de clientes. As diferenças podem causar conflitos quando uma startup tem investidores dos dois tipos — é necessário um bom alinhamento entre eles desde o início.

Quanto ao futuro do corporate venture: acreditamos na modalidade como um importante meio de inovação para muitas grandes empresas. O potencial é muito alto quando pensamos nas mudanças que hoje as startups já provocam. Apostamos que um grande número de empresas querem estar um passo à frente e, por isso, vão investir em seus programas de desenvolvimento de startups. Porém, o sucesso requer tratamento do corporate venture como um importante pilar estratégico, com a efetiva alocação de recursos financeiros e humanos para se escolher, nutrir e incorporar as inovações geradas por suas startups.

Rodrigo Menezes ([email protected]), Pedro Ferreira ([email protected]) e Ana Paula Kleindienst ([email protected]) são advogados de Derraik & Menezes Advogados


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