World Economic Forum mapeia risco de governança

A empresa de pesquisas Maplecroft realizou, sob encomenda do World Economic Forum, um amplo mapeamento do estágio da governança corporativa em 132 países. O trabalho resultou na construção de um índice denominado CGI, que avaliou a existência de leis de proteção ao investidor e o grau de cumprimento dessas normas, composto por quatro componentes em uma escala de 0 a 10.

O primeiro deles avaliou a qualidade das leis locais contra práticas de self dealing (negociação em causa própria) por parte de executivos e conselheiros. O segundo derivou de um índice de proteção ao investidor elaborado recentemente pelo Banco Mundial. A média das notas dos dois primeiros componentes indicou a qualidade das leis de proteção aos investidores nos países.

O terceiro item foi coletado a partir de uma pesquisa realizada com altos executivos de grandes empresas visando capturar suas percepções sobre a qualidade da governança corporativa dos países onde atuam. O quarto utilizou o índice internacional de percepção da corrupção elaborado pela ONG Transparency International.

A média das notas dos dois últimos componentes indicou o nível de aplicação das leis. O resultado de todo o trabalho pode ser visto no site http:// forum.maplecroft.com. O Brasil ficou em 48º lugar entre os 132 países analisados, com nota 3,5. O primeiro lugar ficou com a Nova Zelândia, que obteve nota 10,0. Na seqüência, apareceram Cingapura (9,8), Reinou Unido (9,2), Hong Kong (8,7), Canadá (8,1) e Estados Unidos (7,8).

O mapeamento global descreve o Brasil como um país de risco médio em termos de governança corporativa. O Chile foi o único país latino-americano considerado de risco baixo (nota 6,1, 19º lugar no geral). O Brasil teve bom desempenho na avaliação das leis de proteção ao investidor (nota 6,0).


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