Os pesquisadores Lucian Bebchuk, da Universidade de Harvard, e Yaniv Grintein, da Universidade de Cornell, divulgaram recentemente os resultados de um extenso estudo sobre a remuneração dos executivos das empresas norte-americanas entre 1993 e 2003. O trabalho foi realizado com todas as empresas pertencentes aos índices S&P 500, Mid-Cap 400 e Small-Cap 600, que representam cerca de 80% da capitalização de mercado total das companhias abertas norte-americanas.
Como principal resultado, o estudo mostra que a remuneração dos executivos cresceu substancialmente no período, muito mais do que poderia ser explicado pelo aumento do tamanho ou da rentabilidade das empresas. Além disso, o estudo constata que o crescimento da remuneração foi generalizado, ocorrendo em companhias de todos os portes e setores, da nova e da velha economia.
O aumento da remuneração baseada em ações foi o principal fator de crescimento da remuneração no período. Os autores constataram, entretanto, que o aumento da remuneração variável não foi acompanhado pela diminuição da compensação em dinheiro, que também cresceu substancialmente no período.
Segundo Bebchuk e Grintein, se a relação da remuneração com o tamanho e desempenho das empresas se mantivesse a mesma desde 1993, a compensação média dos executivos em 2003 teria sido apenas metade da divulgada.
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