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Relatório traz destaques das assembléias nos EUA

A agência de serviços de governança corporativa e gestão de riscos RiskMetrics (antiga ISS) divulgou um relatório que resume os principais fatos da temporada de assembléias de acionistas deste ano nos Estados Unidos. Nele, fica claro que dois grandes temas se destacaram: o alinhamento dos administradores (conselheiros de administração e diretores) e o maior compromisso das companhias em conversar com representantes dos acionistas antes das assembléias.Em relação ao primeiro tema, as cinco propostas mais populares nas assembléias exigiram: 1) a aprovação anual dos investidores sobre a remuneração dos executivos; 2) a eleição dos conselheiros por maioria dos votos; 3) a proibição da eleição de conselhos com mandatos diferenciados (staggered boards); 4) a vinculação direta da remuneração dos executivos ao desempenho; e 5) a eleição de um membro independente para a presidência dos conselhos.

No que se refere ao segundo item, o fato de os investidores terem retirado um grande número de propostas após negociarem com as empresas sugere que elas estão cada vez mais comprometidas em manter um diálogo com seus acionistas. Do total de 1.145 apresentadas, 306 foram retiradas voluntariamente pelos acionistas (26,7%) em 2007, contra apenas 189 (19,9% do total) em 2006. Do montante de propostas submetidas às assembléias, 107 obtiveram a maioria dos votos e foram aprovadas.

O relatório destaca ainda o voto contrário dos acionistas na eleição de conselheiros em 18 companhias do S&P 500, incluindo Apple e Occidental Petroleum. Os conselheiros receberam mais de 10% de votos contra, principalmente em razão de problemas na supervisão da remuneração dos executivos.

Por fim, o documento apresenta outros dois destaques desta temporada de assembléias. O primeiro, sem dúvida, positivo: 22 empresas concordaram, voluntariamente, em divulgar de forma transparente suas contribuições políticas. O outro, nem tanto: mais de 220 companhias divulgaram estar sob investigação federal devido ao escândalo das datas retroativas atribuídas aos planos de opções de ações (option backdating).


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