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Dados confirmam Londres como novo destino dos IPOs

Levantamento realizado pela revista Business Week mostra que, das 25 maiores ofertas públicas iniciais de ações de empresas não-americanas ocorridas em 2005, apenas uma aconteceu nos Estados Unidos. Em 2000, estima-se que cerca de 90% dos maiores IPOs ocorriam na Bolsa de NY (Nyse) ou na Nasdaq. Entre 1996 e 2001, em média 50 empresas estrangeiras listaram ações na Nyse por ano. Esse número caiu para apenas oito em 2005.

O novo destino dos IPOs estrangeiros tem sido a Bolsa de Londres, que recebeu 139 ofertas de empresas estrangeiras no ano passado. Dois motivos principais são apontados para a atual desvantagem competitiva das bolsas norte-americanas: os altos custos decorrentes da aplicação da SOX e o aprimoramento tecnológico das bolsas européias (reduzindo seus custos de transação).

O caso do IPO da empresa Peach Holdings, apresentado na revista Forbes, ilustra bem a diferença entre os dois mercados. A companhia optou por realizar seu IPO com oferta de US$ 231 milhões AIM da Bolsa de Londres — segmento destinado às pequenas e médias empresas — e gastou cerca de US$ 500 mil, incluindo US$ 7.600 de taxas para a bolsa. Caso listasse os papéis na Nasdaq, os custos teriam sido de cerca de US$ 2 milhões para adequação às exigências da SOX, além de outros US$ 100 mil para pagamento de taxas.

Em relação ao aprimoramento tecnológico das bolsas européias, os investimentos realizados nos últimos anos em tecnologia da informação e na modernização das suas estruturas operacionais as tornaram tão sofisticadas quanto as norte-americanas. Este fato, acrescido do aumento da negociação eletrônica e da maior mobilidade dos investidores, fez com que as bolsas do Velho Continente se tornassem novos centros de negociação dos papéis de empresas globais.

Como conseqüência, ao invés das bolsas norte-americanas tentarem competir com as européias, a opção parece estar sendo no sentido de simplesmente comprá-las. Desde meados de abril, a Nasdaq é proprietária de 25,1% da Bolsa de Londres, enquanto a Nyse lançou uma oferta de aquisição da Euronext, bolsa pan-européia que controla as bolsas de Paris, Amsterdã e Bruxelas (leia mais na página 59).


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